Desde 1969 que a sigo a Fórmula 1 como jornalista. Una anos mais de perto, indo à maioria dos GPs, outros apenas pesquisando tudo cobre cada corrida e escrevendo o meu anuário de 1972 a 2009.
A realidade – a gora que nos sentimos todos muito chocados pelo erro da Red Bull (leia-se Helmut Marko) em não promover António Félix da Costa à equipa Toro Rosso – é que sempre a Fórmula 1 se moveu em volta de interesses comerciais. Mas agora está demais. Como aponta – e bem – o nosso amigo Helder de Sousa, citando o meu ex-colega da F1, Joe Saward, esta decisão errada põe em causa todo o propósito do Red Bull Junior Team.
F.Santos e A.Félix da Costa, no Renault Passion Days 2013, no seu 22º aniversário.
Para quê
tanto trabalho e tanto investimento se, depois, os 15 milhões de um qualquer
patrocinador russo mais o tamanho do potencial mercado russo fazem com que o nosso
“Formiga” seja preterido por Daniel Kvyat.
No
comunicado oficial do AFC, ele continuará a pertencer à “família Red Bull”. Que
“bela” família, como aliás já tinha demonstrado ser em várias ocasiões para com
o australiano Mark Webber em termos de laços familiares …Pelo menos, mais um ano da Fórmula Renault 3.5 com as cores (e o dinheiro) da Red Bull… Temos confiança que a Carlin no próximo ano acerte melhor o carro que a Arden o fez para o António este ano e que os resultados sejam mais consistentes, pois as qualidade do piloto só tendem a melhorar, claro.
Mas, no fundo, no fundo, este é o problema de todos os portugueses de talento no desporto – o tamanho do nosso mercado.
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