SELEÇÃO DE FOTOS DO ESTORIL HISTORIC FESTIVAL 2005 E DOS GP HISTÓRICOS DO PORTO DE 2005 E 2007:
O dia de hoje está a terminar e não consegui cumprir a promessa de hoje ter toda a Parte II desta história pronta pois só agora (23.45h) consegui terminar uma mais completa seleção de fotos - mais de 150, em vez das 50 previstas). Por isso, vou adiar para 2ª feira um trabalho mais cuidado e completo pois os meus leitores merecem isso, até para ficaram com uma coleção fotográfica talvez ainda mais completa da que publiquei na época, nos livros oficiais. É que um livro tem limitações de custo que a net não tem...
Circuito do Estoril
Hoje estive no Autódromo do Estoril, e, mais uma vez, estiveram pouco mais de 30 pessoas na bancada A, mais de 80 carros em pista, e umas 300 pessoas no paddock...
Não podemos criticar muito pois estas provas são feitas para os "palhaços" - os pilotos - e o evento é deles.
De qualquer forma viu-se o cuidado que o Tiago Raposo Magalhães e a Fórmula G, da Madalena e do(s) Fernando(s) Gaspar (com 8 FF em pista) têm para complementar o espetáculo na pista com atividades no paddock, entre as quais não faltaram os gelados Santini - os melhores do mundo - e o arroz de enchidos de Artur Lemos "e Co." (hoje com Michel Grasset a ajudar e moer os alhos), certamente também o melhor do mundo, pelo menos do automobilístico.
O Tiago conseguiu de novo atrair um grupo de britânicos para compor uma grelha muito interessante de Super Seven by KIA que amanhã farão uma prova de resistência.
Classic Super Stock amanhã
Pena que a ANPAC no horário que divulgou há 12 dias se tenha esquecido que amanhã - domingo - há uma prova dos Classic Super Stock ... E, esta é uma das categorias em que mais acredito para o futuro dos clássicos em Portugal. À medida dos nossos pilotos e do nosso pobre mercado automóvel de competição.
Claro, desculpem-me, à exceção do "mundo da fantasia" do Campeonato de GTs com os seus impressionantes mas irreais Mercedes AMG, Lamborghini, Ferrari e Aston Martin...
A estória do 240Z de Fernando Soares - ex-Entreposto pilotado pelo Giovanni Salvi
À saída do paddock ainda me deparei com o Fernando Soares, todo orgulhoso - e com razão - do seu segundo Datsun 240Z. O pilotado pelo Giovanni Salvi que, na época insisti para que fosse o piloto escolhido.
Este Z foi comprado por António Dias da Cunha à equipa Oficial da Datsun, em Mónaco, onde havia sido pilotado por Rauno Aaltonen no Rallye de Monte Carlo desse ano de 1972, se a memória não me falha. Entregue aos cuidados mecânicos da oficina do Entreposto comandada por José Mégre foi integrado na equipa de ralis que era comandada por Manuel Gião (pai) e também por mim, embora o Manuel tivesse mais senioridade que eu...
Lá consegui que o Giovanni fosse escolhido para 2º piloto da equipa liderada pelo meu amigo de infância António Carlos de Oliveira, pois achava o Salvi suficientemente rápido para ser uma mais-valia para a equipa Entreposto-Kendall.
No entanto, nas primeiras provas o Salvi não conseguiu andar depressa com este 240Z - o segundo da equipa - e todos me gozavam por ter insistido nesta escolha de piloto.
Só mais tarde, ao desmontar o diferencial do carro, o Zé Mégre descobriu o mistério da lentidão do Giovanni - o autoblocante que o Aaltonen usava tinha uma percentagem de blocagem muito superior à normal (se bem me lembro o Zé me ter falado, algo em torno de 80%), o que seria impensável de controlar por qualquer piloto que não fosse um "finlandês voador".
Trocado o autoblocante por um "mais normal", o Giovanni passou a andar tanto quanto o António Carlos (ou mais, por vezes, sobretudo em especiais mais longas), como eu sempre esperei.
Estava descoberto o mistério deste 240Z. Só poderia ser coisa de finlandês...
Bom resto de fim de semana ... de preferência no Circuito do Estoril.
Ee blog terá, pelo menos duas vezes por semana, as minhas opiniões e comentários sobre desporto – sobretudo automobilismo – e sobre a vida nacional (portuguesa e brasileira) e internacional, com a experiência de 52 anos de jornalismo, 36 anos de promotor e 10 de piloto. Além de textos de convidados, e comentários de leitores.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
IMI – “ASSALTO Á MÃO ARMADA”, e
NATAL DAS AUTARQUIAS
Acabo de chegar da Repartição de Finanças do meu município onde paguei o IMI dos imóveis. Acho muito, mesmo muito bem que quem pode deve ajudar neste enorme sacrifício de toda a população, para aliviar o sofrimento económico dos menos privilegiados.
Mas, há limites para tudo!
Mesmo para os privilegiados, como eu e tantos outros. Sim, porque não tenho, não é de minha índole e criação, fingir-me de coitadinho. Isso, são infelizmente muitas centenas de milhar de portugueses que, mesmo com emprego, estão sofrendo e muito com este arroxo económico-financeiro a que estamos sujeitos por loucuras de governos passados. Sem falar, claro, aos que mais sofrem – a classe média envergonhada – que de repente, se vê – executivos, ela e ele, com filhos – na amargura que jamais tinham sentido na pele, pensando que isso era coisa de pobre.
Não, não me estou a queixar. Seria injusto perante os meus compatriotas.
Estou a denunciar o escândalo das avaliações imobiliárias da AT que coloca os imóveis cerca de 20 a 40% acima do seu valor real.
Estamos a viver há já algum tempo uma desvalorização de 6% ao mês na maioria dos imóveis, segundo uma das maiores imobiliárias multinacionais que opera em Portugal.
E, note-se, não estou sequer a pensar em valor comercial atual, numa altura em que o mercado está nume bitola de preços de venda muito abaixo do seu valor pré-crise.
Claro que há muita gente a deixar de poder pagar o IMI.
No fundo, isto é a mesma história de, por exemplo, o IVA da restauração. O seu valor atual – e vamos a ver se não sobe ainda mais, dependendo do resultado do Tribunal Constitucional sobre outras medidas do governo, como este já anunciou em relação a impostos de uma forma geral – tem gerado menos negócio, que resulta em cada vez mais falências, sobretudo nos pequenos negócios, nas PME. Que, por sua vez, provoca despedimentos e consequentemente menos contribuições dos trabalhadores para o bolo do Estado e, por outro lado, maiores encargos deste em subsídios de desemprego.
Não é preciso sequer ser economista para entender isto!...
Não estamos exatamente em Londres...
Que beleza. Que desperdício de dinheiro público quando há tanta gente a passar fome, sim, repito, a passar fome no nosso país.
Não seria melhor usar esse dinheiro para o entregar às Misericórdias, à Caritas, ao Banco Alimentar ou outras instituições sociais de apoio à muita população tão carenciada?
O seu Natal poderia ficar menos enfeitado, mas certamente ficava menos esfomeado, e mais alegre, ou diria mesmo, menos infeliz! Haja bom senso.
Se esse investimento (não interessa o valor, se foi de centenas ou certamente de milhares de euros) certamente não terá, por exemplo, grande retorno em termos de visitas de estrangeiros. Ou seja, em termos de marketing – não tem qualquer ROI – Return on Investment. Antes pelo contrário – esse ROI vai ser socialmente negativo.
Acabo de chegar da Repartição de Finanças do meu município onde paguei o IMI dos imóveis. Acho muito, mesmo muito bem que quem pode deve ajudar neste enorme sacrifício de toda a população, para aliviar o sofrimento económico dos menos privilegiados.
Mas, há limites para tudo!
Mesmo para os privilegiados, como eu e tantos outros. Sim, porque não tenho, não é de minha índole e criação, fingir-me de coitadinho. Isso, são infelizmente muitas centenas de milhar de portugueses que, mesmo com emprego, estão sofrendo e muito com este arroxo económico-financeiro a que estamos sujeitos por loucuras de governos passados. Sem falar, claro, aos que mais sofrem – a classe média envergonhada – que de repente, se vê – executivos, ela e ele, com filhos – na amargura que jamais tinham sentido na pele, pensando que isso era coisa de pobre.
Não, não me estou a queixar. Seria injusto perante os meus compatriotas.
Estou a denunciar o escândalo das avaliações imobiliárias da AT que coloca os imóveis cerca de 20 a 40% acima do seu valor real.
Estamos a viver há já algum tempo uma desvalorização de 6% ao mês na maioria dos imóveis, segundo uma das maiores imobiliárias multinacionais que opera em Portugal.
E, note-se, não estou sequer a pensar em valor comercial atual, numa altura em que o mercado está nume bitola de preços de venda muito abaixo do seu valor pré-crise.
Claro que há muita gente a deixar de poder pagar o IMI.
No fundo, isto é a mesma história de, por exemplo, o IVA da restauração. O seu valor atual – e vamos a ver se não sobe ainda mais, dependendo do resultado do Tribunal Constitucional sobre outras medidas do governo, como este já anunciou em relação a impostos de uma forma geral – tem gerado menos negócio, que resulta em cada vez mais falências, sobretudo nos pequenos negócios, nas PME. Que, por sua vez, provoca despedimentos e consequentemente menos contribuições dos trabalhadores para o bolo do Estado e, por outro lado, maiores encargos deste em subsídios de desemprego.
Não é preciso sequer ser economista para entender isto!...
Luzes de Natal para quê? Para
enfeitar o desespero?
Quando regressava a casa depois de pagar o IMI deparei-me com pessoal
de uma empresa contratada pela autarquia a instalar lindos enfeites luminosos
de Natal em várias rotundas do município.Que beleza. Que desperdício de dinheiro público quando há tanta gente a passar fome, sim, repito, a passar fome no nosso país.
Não seria melhor usar esse dinheiro para o entregar às Misericórdias, à Caritas, ao Banco Alimentar ou outras instituições sociais de apoio à muita população tão carenciada?
O seu Natal poderia ficar menos enfeitado, mas certamente ficava menos esfomeado, e mais alegre, ou diria mesmo, menos infeliz! Haja bom senso.
Se esse investimento (não interessa o valor, se foi de centenas ou certamente de milhares de euros) certamente não terá, por exemplo, grande retorno em termos de visitas de estrangeiros. Ou seja, em termos de marketing – não tem qualquer ROI – Return on Investment. Antes pelo contrário – esse ROI vai ser socialmente negativo.
domingo, 24 de novembro de 2013
HISTORIC FESTIVALS – A História de 10 ANOS –
Parte I
GRANDE APRENDIZAGEM E EVOLUÇÃO.
Junto com as minhas equipas da Talento e da FS Eventos – e, creio, todo o automobilismo português – comemoramos hoje, este fim-de-semana,10 anos de grandes eventos de automobilismo clássico e histórico de competição de pista – Historic Festivals e GP Histórico do Porto.
Este período
da história do automobilismo português e ibérico começou com as verificações
técnicas de 5ª feira – 23 de outubro de 2003 – para o primeiro Estoril Historic
Festival, na realidade o primeiro evento do tipo na Península Ibérica.
Foram 10
anos, pelo menos para mim, de muito trabalho, muita alegria, enormes desilusões
pessoais e, sobretudo de grande experiência e constante aprendizado
profissional e humano. Os enormes de enorme júbilo transformaram-se ultimamente
– devido principalmente à minha tendência para analisar mal as pessoas – em enormes
erros de análise comportamental humano, das pessoas do mundo do Historic Motor
Racing. Por isso, mais do que uma peça histórica, estas linhas são uma análise
do que se passou nestes 10 anos. Claro que necessariamente incompleta, porque
senão seria extensa demais. No entanto conterá factos inéditos para a esmagadora
maioria dos meus leitores e que agora sinto que devo revelar.
No entanto, depois de me ter apaixonado, em 1998 e 1999, pelos COYS Festivals em Silverstone comecei a ligar-me ao mundo dos clássicos com a revista “Automóveis CLÀSSICOS”, lançada em novembro de 2002, 14 anos depois do sucesso de uma publicação para a classe transportadora – “Estrada Fora”.
Como tudo começou – Centenário do A.C.P.Foi
justamente em novembro de 2002 que o meu saudoso grande amigo António Raposo
Magalhães, encarregue de planear as comemorações do Centenário do A.C.P.
para o ano seguinte, me convidou a apresentar ao clube – de que sou sócio desde
1962 – um projeto para a realização de eventos que projetassem nacional e
internacionalmente a efeméride.
Propusemos, em primeiro lugar, uma exposição fotográfica sobre os grandes momentos e feitos do clube nesses 100 anos que esteve patente na sua sede em Lisboa e na Delegação do Porto, além da Sociedade de Geografia na Grande Gala do Centenário.
Graças ao fabuloso acervo fotográfico do ACP, bem gerido pela D. Maria Luiza Valssassina, e a algumas fotos de grandes fotógrafos internacionais, como o meu também saudoso amigo Bernard Cahier, esta exposição foi o pontapé de saída para as comemorações do Centenário. A pesquisa e escolha das fotos empolgou-me de forma inesquecível muito graças ao trabalho de conceção gráfica de grande diretor criativo Arnaldo Escolano.
Por isso pensamos num evento internacional de automóvel. Que só teria sentido, claro, de fosse um grande Historic Festival que mostrasse importantes carros de décadas passadas.
A Direção do ACP da época, Presidida na época por Alberto Romano e António Matos Chaves, e a comissão do Centenário, aprovaram o nosso projeto e proposta, embora, Alberto Romano não acreditasse que pudéssemos realizar o evento com a grandeza que propúnhamos, ainda por cima sem qualquer custo de realização o clube. Mas, Matos Chaves sabia da nossa capacidade e avalisou o projeto.
Assim nasceu o ESTORIL HISTORIC FESTIVAL, com o apoio da Junta de Turismo da Costa do Estoril, presidida por Duarte Guedes, já que o ROI-Return on Investment que propúnhamos – e cumprimos – era um excelente negócio para o turismo.
Contatos, relacionamento e credibilidade internacionais
Para o sucesso deste I Estoril Historic Festival foram cruciais o relacionamento e a credibilidade de que gozávamos a nível internacional e o projeto de marketing elaborado para o evento. Além, claro, da atração para os pilotos/donos de carros clássicos e históricos correrem num circuito como o do Estoril, que já tinha sediado 13 Grandes Prémios do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 desde 1984, todos eles pelo ACP. Além disso, na época, a Costa do Estoril ainda não tinha sido destronada pelo Algarve como o destino de eleição pelos governos socialistas portugueses.
Por isso conseguimos atrair a melhor elite de carros e pilotos das competições históricas mundiais e nacionais.
O programa teve:: corridas de sete categorias; o “revival” do Slalom do Rallye de Portugal, com a participação de Markku Alén e de Anders Kullang; quatro desfiles de marcas, como Renault, Mercedes, Ferrari, e clubes clássicos parceiros; duas exposição de mais de 200 clássicos da Renault e da Mercedes, e de clubes e colecionadores com preciosidades desde a década de 1910 a 1980; uma Feira de Automobília; e a atração no VIP Village e no Paddock de celebridades do automobilismo mundial, como Mrs Bette Hill (mulher de Graham Hill), Tony Brooks, David Piper, Richard Attwood, Mário “Nicha” Araújo Cabral, Jean Ragnotti, Jean-Pierre Jaussaud e Alain Serpaggi.
As bancadas principais do circuito (sobretudo durante o Slalom Michelin do Rallye de Portugal) e os hotéis do Estoril e de Cascais encheram. A media internacional cobriu bem o evento. Tudo somado, o retorno e o impacto económico na região foi 30 vezes superior ao investimento de apoio.
Mais do que tudo isso, esta grande festa do automobilismo clássico lançou a semente em Portugal.
Foram sete corridas de cinco categorias de automóveis (Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, Troféu FIA de Fórmula Júnior, Datsun 1200, duas de Turismos e GTs) e uma de motos clássicas; além de dois desfiles.
II Estoril Historic Festival: repetição do
êxito
Em 2004,
novamente em outubro, mas mais cedo – 8 a 10 – para tentar evitar qualquer
percalço de chuva, promovemos de novo o Estoril Historic Festival com o apoio
da Junta de Turismo, à qual proporcionámos um retorno mediático superior ao do
ano anterior, principalmente no estrangeiro.
Os pontos
altos deste fim-de-semana foram o desfile de Fórmula 1 e GTs pelas ruas de
Lisboa – sobretudo a Av. da Liberdade – do Estádio de Alvalade aos Jerónimos na
quinta-feira; a promoção feita no Estádio Alvalade durante o jogo
Sporting-Leiria, e mais do que tudo a coroação de Rodrigo Galego como Campeão
do Mundo de F1 Históricos; além do já tradicional jantar no Casino do Estoril
com seu magnífico “floor show” a que muitas equipas estrangeiras – mais de 200
pessoas – aderiram.
2005 – Um ano de viragem – na Parte II
desta História - A publicar na 4ª ou 5ª feira próximas.
GRANDE APRENDIZAGEM E EVOLUÇÃO.
Junto com as minhas equipas da Talento e da FS Eventos – e, creio, todo o automobilismo português – comemoramos hoje, este fim-de-semana,10 anos de grandes eventos de automobilismo clássico e histórico de competição de pista – Historic Festivals e GP Histórico do Porto.
H
I S T O R I C F E S T I V A L S
|
|||||||||||
Concorrentes Participantes (carros)
|
|||||||||||
E s t r a
n g e i r o s
|
Portugueses
|
Total
|
|||||||||
F1
|
F Jr
|
GrC
|
InCA
|
Vár
|
Parc
|
CN
|
Vár
|
Parc
|
|||
2003
|
EHF
|
61
|
23
|
92
|
84
|
26
|
110
|
202
|
|||
2004
|
EHF
|
36
|
20
|
32
|
88
|
176
|
71
|
71
|
247
|
||
MHF
|
24
|
21
|
38
|
83
|
166
|
37
|
37
|
203
|
|||
2005
|
EHF
|
18
|
17
|
35
|
70
|
72
|
72
|
142
|
|||
2005
|
GPHP
|
58
|
36
|
96
|
190
|
85
|
49
|
134
|
324
|
||
2007
|
GPHP
|
55
|
19
|
65
|
74
|
94
|
94
|
168
|
|||
2009
|
GPHP
|
22
|
25
|
47
|
89
|
45
|
134
|
181
|
|||
AHF
|
18
|
20
|
190
|
228
|
30
|
30
|
258
|
||||
2010
|
AHF
|
22
|
20
|
233
|
275
|
275
|
|||||
2011
|
GPHP
|
13
|
23
|
68
|
36
|
43
|
20
|
63
|
99
|
||
PC *
|
2
|
2
|
12
|
12
|
14
|
||||||
AHF
|
34
|
38
|
20
|
200
|
292
|
30
|
30
|
322
|
|||
2012
|
ACF
|
16
|
122
|
138
|
8
|
17
|
25
|
163
|
|||
JHF **
|
8
|
5
|
13
|
1
|
1
|
14
|
|||||
2013
|
GPHP
|
120
|
120
|
32
|
75
|
107
|
227
|
||||
ACF
|
8
|
29
|
74
|
111
|
30
|
30
|
141
|
||||
08.11.2013
|
|||||||||||
EHF-Estoril
Historis Festival; GPHP-GP
Histórico do Porto;
|
|||||||||||
AHF-Algarve
Historic Festival; PC -
Portimão Classic;
|
|||||||||||
JHF - Jerez
Historic Festival; ACF - Algarve Classic Festival.
|
|||||||||||
No quadro, a negrito: Eventos promovidos por Talento/FSE.
|
|||||||||||
* Corridas apenas de apoio aos Italian Superstars.
|
|||||||||||
** Corridas de apoio ao Campeonato de Espanha de GT.
|
|||||||||||
FONTES DE INFORMAÇÃO: MCE, ACDME, Circuitos.
|
Respaldo de experiência, mas com mágoas
emocionais.
Apesar de,
em 2002, já ter uma bagagem de 25 anos de organização e promoção de eventos
desportivos – desde ralis nacionais e mundiais a provas de motos (os maiores
enduros da América do Sul e corridas em Interlagos), à Maratona de São Paulo
passando pelo planeamento e organização do Rali Transamazónia, que não se
chegou a realizar por surpreendentes e incalculáveis erros de planeamento e de
marketing da TV Globo – não esperava voltar a promover outras provas de
automobilismo desportivo. No entanto, depois de me ter apaixonado, em 1998 e 1999, pelos COYS Festivals em Silverstone comecei a ligar-me ao mundo dos clássicos com a revista “Automóveis CLÀSSICOS”, lançada em novembro de 2002, 14 anos depois do sucesso de uma publicação para a classe transportadora – “Estrada Fora”.
Propusemos, em primeiro lugar, uma exposição fotográfica sobre os grandes momentos e feitos do clube nesses 100 anos que esteve patente na sua sede em Lisboa e na Delegação do Porto, além da Sociedade de Geografia na Grande Gala do Centenário.
Graças ao fabuloso acervo fotográfico do ACP, bem gerido pela D. Maria Luiza Valssassina, e a algumas fotos de grandes fotógrafos internacionais, como o meu também saudoso amigo Bernard Cahier, esta exposição foi o pontapé de saída para as comemorações do Centenário. A pesquisa e escolha das fotos empolgou-me de forma inesquecível muito graças ao trabalho de conceção gráfica de grande diretor criativo Arnaldo Escolano.
Um evento histórico comemorativo
No entanto,
comemorar o passado do ACP – com enorme relevo no sucesso e importância na
evolução do parque automóvel em Portugal – não poderia ter qualquer sentido sem
se enaltece o seu papel primordial na implantação e na evolução do desporto
automóvel, do qual foi a entidade federativa durante muitos anos. Por isso pensamos num evento internacional de automóvel. Que só teria sentido, claro, de fosse um grande Historic Festival que mostrasse importantes carros de décadas passadas.
A Direção do ACP da época, Presidida na época por Alberto Romano e António Matos Chaves, e a comissão do Centenário, aprovaram o nosso projeto e proposta, embora, Alberto Romano não acreditasse que pudéssemos realizar o evento com a grandeza que propúnhamos, ainda por cima sem qualquer custo de realização o clube. Mas, Matos Chaves sabia da nossa capacidade e avalisou o projeto.
Assim nasceu o ESTORIL HISTORIC FESTIVAL, com o apoio da Junta de Turismo da Costa do Estoril, presidida por Duarte Guedes, já que o ROI-Return on Investment que propúnhamos – e cumprimos – era um excelente negócio para o turismo.
Contatos, relacionamento e credibilidade internacionais
Para o sucesso deste I Estoril Historic Festival foram cruciais o relacionamento e a credibilidade de que gozávamos a nível internacional e o projeto de marketing elaborado para o evento. Além, claro, da atração para os pilotos/donos de carros clássicos e históricos correrem num circuito como o do Estoril, que já tinha sediado 13 Grandes Prémios do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 desde 1984, todos eles pelo ACP. Além disso, na época, a Costa do Estoril ainda não tinha sido destronada pelo Algarve como o destino de eleição pelos governos socialistas portugueses.
Por isso conseguimos atrair a melhor elite de carros e pilotos das competições históricas mundiais e nacionais.
O programa teve:: corridas de sete categorias; o “revival” do Slalom do Rallye de Portugal, com a participação de Markku Alén e de Anders Kullang; quatro desfiles de marcas, como Renault, Mercedes, Ferrari, e clubes clássicos parceiros; duas exposição de mais de 200 clássicos da Renault e da Mercedes, e de clubes e colecionadores com preciosidades desde a década de 1910 a 1980; uma Feira de Automobília; e a atração no VIP Village e no Paddock de celebridades do automobilismo mundial, como Mrs Bette Hill (mulher de Graham Hill), Tony Brooks, David Piper, Richard Attwood, Mário “Nicha” Araújo Cabral, Jean Ragnotti, Jean-Pierre Jaussaud e Alain Serpaggi.
As bancadas principais do circuito (sobretudo durante o Slalom Michelin do Rallye de Portugal) e os hotéis do Estoril e de Cascais encheram. A media internacional cobriu bem o evento. Tudo somado, o retorno e o impacto económico na região foi 30 vezes superior ao investimento de apoio.
Mais do que tudo isso, esta grande festa do automobilismo clássico lançou a semente em Portugal.
Madrid Historic Festival – o primeiro em
Espanha
De 16 a 18
de abril de 2004 promovemos e organizámos junto com o RACE o Madrid Historic
Festival, o primeiro evento histórico de pista em Espanha, com a estreia dos
Fórmula 1 históricos e as motos clássicas da InCA.Foram sete corridas de cinco categorias de automóveis (Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, Troféu FIA de Fórmula Júnior, Datsun 1200, duas de Turismos e GTs) e uma de motos clássicas; além de dois desfiles.
Apesar da
colaboração inicial de Manoel Vidal, diretor do Circuito de Jarama, do RACE,
esta primeira experiência em Espanha mostrou-nos quanto, nove anos mais tarde
José Mourinho está certo quanto à forma como os nossos vizinhos espanhóis nos
olham. Talvez sejam ainda resquícios de Aljubarrota …
Infelizmente
com pouca divulgação – Manoel Vidal recusou-se a fazer qualquer tipo de
promoção nos media madrilenos – a adesão dos espetadores foi diminuta. Talvez a
Es+panha e Madrid não estivessem ainda preparadas para receber um Historic
Festival e Madrid não tenha sido a escolha certa para dar esse primeiro passo.
O programa
incluiu 13 corridas de sete categorias de carros (Fórmula 1 Históricos; Troféu
Lurani de Fórmula Júnior; Campeonatos da Europa FIA de TC e de GTC; Gentleman
Drivers; Touring, GT & Sports Classics; e Datsun 1200) e uma de Motos (FIM
World Classic Series – InCA, em estreia em Portugal); dois desfiles de carros
clássicos e uma Feira de Automobília..
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