Ee blog terá, pelo menos duas vezes por semana, as minhas opiniões e comentários sobre desporto – sobretudo automobilismo – e sobre a vida nacional (portuguesa e brasileira) e internacional, com a experiência de 52 anos de jornalismo, 36 anos de promotor e 10 de piloto. Além de textos de convidados, e comentários de leitores.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
1º SALÃO DOS CAMPEÕES – DIFÍCIL PRIMEIRO
PASSO
Neste fim-de-semana, Manuel Mello Breyner cumpriu, com a realização do 1º Salão dos Campeões, uma das suas promessas eleitorais a caminho da Presidência da FPAK.
Com a presença de uns 40 carros de competição – a maioria bastante interessante –, umas10 motos, todas interessantes, e uns 10 karts, este primeiro certame da era Breyner merecia mais, sobretudo por parte do público, cuja afluência ficou bem abaixo do esperado.
Quando pelas 15h de sábado cheguei ao estacionamento da Expo Salão da Batalha – realmente uma infraestrutura de grande valor para a região, e que simultaneamente albergava uma exposição de veículos usados – fiquei muito surpreso por ver tantas vagas, sobretudo porque já estava perto da hora dos maiores nomes do nosso desporto motorizado, os campeões, darem a sua sessão de autógrafos – António Félix da Costa, Felipe Albuquerque, Miguel Barbosa, José Pedro Fontes, e outros.
Depois entrei, e o recinto impressionou-me, mas tive uma sensação de “saber a pouco”. Claro que estamos em crise, para todos, e embora o local tenha sido muito bem escolhido pela nova equipa da FPAK – a meio do país – foi nítido que faltaram alguns carros que eram esperados. No entanto, transporte e estadia para “apenas expor” os seus carros, não esteve ao alcance – pelo menos mental – de alguns, que não terão pensado mais para a frente, no sentido de lançar esta semente (ou não terão tido essa possibilidade económica).
Esta foi uma importante primeira pedra lançada por Mello Breyner, mesmo que não tivesse tido o sucesso com a esperada adesão do público. Foi uma iniciativa no bom sentido de levar os automóveis para junto de um público que ou não entendeu ou não foi informado ou muito simplesmente não compreendeu o que lhe estava a ser oferecido por apenas €3 – a oportunidade de ver de perto, de tocar em carros emblemáticos do nosso automobilismo e de ter um contato direto com os ídolos nacionais do nosso desporto. Talvez por não estarem habituados a isso. Mas, valeu Foi uma primeira semente que trará frutos no futuro, estou certo, até porque não estou nada de acordo com um amigo que me disse logo que cheguei “coitado do “Formiga” ter de aturar, estar sempre a tirar fotos com este e com aquele, e ter de dar autógrafos”.
Justamente foi contra esta errada linha de pensamento que se terá realizado este I Salão dos Campeões. Campeões que sabem ser essa a sua obrigação – alimentar o sonho dos seus adeptos, semear o sonho, as sensações que o automobilismo e seus principais atores – os pilotos – têm de fomentar.
O caminho é duro, mas é preciso dar os primeiros passos por caminhos diferentes dos errados que estavam a ser tomados, em vários campos, de iniciativas ou de posturas. Este foi um deles. Que deixará frutos.
No entanto, o público precisa de aderir mais pois, se não o fizer, não pode, depois, reclamar que nada se faz. E, deixar a sua passividade, a sua timidez, e participar mais destas sessões de autógrafos que são feitas para proporcionar maior intimidade com os protagonistas do desporto. O português parece que tem vergonha, que tem medo de interagir, de fazer aquilo que, no fundo, quer.
Por último, uma outra realidade: ao norte de Leiria (e a Batalha fica mesmo ali juntinho, uns poucos kms a sul) é que há paixão pelos automóveis. A prová-lo muitos dos que vi na Batalha eram do Norte…
Não conheço ainda este museu. Espero que quando o for visitar … a segunda Bola de Ouro já lá esteja, embora duvide muito que a vontade do tal de Blatter, eleito Presidente da FIFA, como a grande maioria dos presidentes dos seus antecessores e dos presidentes das Federações a Internacionais são, de forma muito pouco transparente. Aliás, até bem transparente pois sabemos bem os métodos utilizados de aliciamento dos seus eleitores – os presidentes das Autoridades Desportivas Nacionais.
Não foi certamente a pífia exposição (embora tecnologicamente muito moderna e interessante) que organizou há dois anos num canto da Estação de Metro da Sé, em São Paulo, que pode satisfazer o povo, e muito menos esteve à altura de Ayrton, seja em dimensão seja em forma seja ainda pela falta de perenidade que ele merece.
Não será certamente por falta de fundos que esse museu ainda não foi erguido pois não faltarão apoios pera o erguer e manter. Está Viviane à espera do quê?
Lamentável. Como seria uma justa homenagem a Ayrton que no próximo dia 1 de maio, o povo, sobretudo o brasileiro, pudesse ter o seu museu, como tem no edifício do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, um excelente Museu do Futebol, onde pode recordar os seus ídolos, como Domingos da Guia, Bellini, Nilton e Djalma Santos, Pelé, Garrincha, Vává, Zico, Ronaldo e tantos outros.
Neste fim-de-semana, Manuel Mello Breyner cumpriu, com a realização do 1º Salão dos Campeões, uma das suas promessas eleitorais a caminho da Presidência da FPAK.
Com a presença de uns 40 carros de competição – a maioria bastante interessante –, umas10 motos, todas interessantes, e uns 10 karts, este primeiro certame da era Breyner merecia mais, sobretudo por parte do público, cuja afluência ficou bem abaixo do esperado.
Quando pelas 15h de sábado cheguei ao estacionamento da Expo Salão da Batalha – realmente uma infraestrutura de grande valor para a região, e que simultaneamente albergava uma exposição de veículos usados – fiquei muito surpreso por ver tantas vagas, sobretudo porque já estava perto da hora dos maiores nomes do nosso desporto motorizado, os campeões, darem a sua sessão de autógrafos – António Félix da Costa, Felipe Albuquerque, Miguel Barbosa, José Pedro Fontes, e outros.
Depois entrei, e o recinto impressionou-me, mas tive uma sensação de “saber a pouco”. Claro que estamos em crise, para todos, e embora o local tenha sido muito bem escolhido pela nova equipa da FPAK – a meio do país – foi nítido que faltaram alguns carros que eram esperados. No entanto, transporte e estadia para “apenas expor” os seus carros, não esteve ao alcance – pelo menos mental – de alguns, que não terão pensado mais para a frente, no sentido de lançar esta semente (ou não terão tido essa possibilidade económica).
Esta foi uma importante primeira pedra lançada por Mello Breyner, mesmo que não tivesse tido o sucesso com a esperada adesão do público. Foi uma iniciativa no bom sentido de levar os automóveis para junto de um público que ou não entendeu ou não foi informado ou muito simplesmente não compreendeu o que lhe estava a ser oferecido por apenas €3 – a oportunidade de ver de perto, de tocar em carros emblemáticos do nosso automobilismo e de ter um contato direto com os ídolos nacionais do nosso desporto. Talvez por não estarem habituados a isso. Mas, valeu Foi uma primeira semente que trará frutos no futuro, estou certo, até porque não estou nada de acordo com um amigo que me disse logo que cheguei “coitado do “Formiga” ter de aturar, estar sempre a tirar fotos com este e com aquele, e ter de dar autógrafos”.
Justamente foi contra esta errada linha de pensamento que se terá realizado este I Salão dos Campeões. Campeões que sabem ser essa a sua obrigação – alimentar o sonho dos seus adeptos, semear o sonho, as sensações que o automobilismo e seus principais atores – os pilotos – têm de fomentar.
O caminho é duro, mas é preciso dar os primeiros passos por caminhos diferentes dos errados que estavam a ser tomados, em vários campos, de iniciativas ou de posturas. Este foi um deles. Que deixará frutos.
No entanto, o público precisa de aderir mais pois, se não o fizer, não pode, depois, reclamar que nada se faz. E, deixar a sua passividade, a sua timidez, e participar mais destas sessões de autógrafos que são feitas para proporcionar maior intimidade com os protagonistas do desporto. O português parece que tem vergonha, que tem medo de interagir, de fazer aquilo que, no fundo, quer.
Por último, uma outra realidade: ao norte de Leiria (e a Batalha fica mesmo ali juntinho, uns poucos kms a sul) é que há paixão pelos automóveis. A prová-lo muitos dos que vi na Batalha eram do Norte…
MUSEU CR7 – UMA REALIDADE POR
INICIATIVA PRÓPRIA
Também este fim-de-semana, Cristiano Ronaldo inaugurou o seu museu, na
sua terra, Melhor, a Madeira teve a honra de ver inaugurado um museu que
homenageia o seu maior desportista português do momento – e um dos maiores de
sempre.Não conheço ainda este museu. Espero que quando o for visitar … a segunda Bola de Ouro já lá esteja, embora duvide muito que a vontade do tal de Blatter, eleito Presidente da FIFA, como a grande maioria dos presidentes dos seus antecessores e dos presidentes das Federações a Internacionais são, de forma muito pouco transparente. Aliás, até bem transparente pois sabemos bem os métodos utilizados de aliciamento dos seus eleitores – os presidentes das Autoridades Desportivas Nacionais.
MUSEU SENNA – UM SONHO POR
CONCRETIZAR.
Bem, não é disso, dessa enorme e fedorenta sujeira que vos escrevo hoje.
É de outra, sobre a qual já escrevi, e que escandaliza muitos milhares, milhões
de fãs de Ayrton Senna – depois de quase 20 anos do tanta, tanta gente que
tinha no Ayrton uma luz de esperança, de orgulho, uma alegria nas suas vidas
muitas vezes desgraçadas, que via nele um símbolo, um herói; depois de tanto
tempo de orfandade de Ayrton, continuam sem saber por que motivo ainda não têm
um museu do símbolo da sua esperança e de motivo de alegria?
Por que motivo a TAS-Torcida Ayrton Senna, que continua a ser levada a
custas penas pelo meu amigo Adilson Carvalho de Almeida, merece, como sempre, a
indiferença da Fundação Ayrton Senna, e tem como amparo apenas o Patriarca de
família, o Sr Milton, pai de Ayrton, e o desdém da “todo poderosa” Viviane
Senna da Silva Lalli, irmã de Ayrton, que só no ano passado confessou
publicamente numa entrevista à TV Record que a ideia do seu irmão não era exatamente
fazer uma fundação com o seu nome, mas fazer uma série de ações beneficentes,
como ele sempre fez de modo sigiloso. Aliás não seria pensável que fosse de
outra forma, já que Ayrton sempre se opôs a qualquer divulgação ou publicidade
aos seus atos beneméritos nos últimos anos da sua vida. Ele sempre quis manter
o anonimato das suas doações. Algo muito diferente do que a psicóloga, Dra.
Viviane tem vindo a fazer nos últimos 18 anos.
Mais uma vez me questiono: já que Viviane – que, sem dúvida, tem o
grande mérito de ter fundado e mantido florescente o Instituto Ayrton Senna,
com obras de grande valor social – sobretudo para crianças – a que sempre faz
questão de associar o nome de Ayrton e o seu – por que motivo até agora não
proporcionou ao povo brasileiro – e não só – o Museu Ayrton Senna, para o qual
o Município de São Paulo já teria doado um terreno?Não foi certamente a pífia exposição (embora tecnologicamente muito moderna e interessante) que organizou há dois anos num canto da Estação de Metro da Sé, em São Paulo, que pode satisfazer o povo, e muito menos esteve à altura de Ayrton, seja em dimensão seja em forma seja ainda pela falta de perenidade que ele merece.
Não será certamente por falta de fundos que esse museu ainda não foi erguido pois não faltarão apoios pera o erguer e manter. Está Viviane à espera do quê?
Lamentável. Como seria uma justa homenagem a Ayrton que no próximo dia 1 de maio, o povo, sobretudo o brasileiro, pudesse ter o seu museu, como tem no edifício do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, um excelente Museu do Futebol, onde pode recordar os seus ídolos, como Domingos da Guia, Bellini, Nilton e Djalma Santos, Pelé, Garrincha, Vává, Zico, Ronaldo e tantos outros.
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
HÁ LIMITES PARA A FIFA e o sr BLATTER?
Até na cerimónia do sorteio do Campeonato do Mundo FIFA Brasil 2014 Joseph Blatter, Presidente da FIFA, comportou-se mal, de novo. Primeiro a farsa do favor à França num sorteio paralelo ao sorteio principal para favorecer os franceses de forma vergonhosa e, depois, já no palco não estando à altura quando foi feita homenagem a Nelson Mandela, uma das maiores figuras do planeta, Prémio Nobel, cuja morte, ontem, deixou toda a população mundial vazia da sua humanidade, do seu poder de conciliação, de apaziguamento. O mundo estava de luto, mas Blatter preferiu seguir em frente com o espetáculo, não respeitando suficientemente o espírito de Mandela, que deve ser o mesmo do futebol. Lamentável, mesmo para um “Badfella”.O sorteio ficou assim:
Croácia Holanda
Camarões Chile
México Austrália
Grécia Costa Rica
Costa do Marfim Itália
Japão Inglaterra
Equador Bósnia Herzegovina
França Nigéria
Honduras Irão
Portugal Argélia
Gana Rússia
EUA Coreia do Sul
Até na cerimónia do sorteio do Campeonato do Mundo FIFA Brasil 2014 Joseph Blatter, Presidente da FIFA, comportou-se mal, de novo. Primeiro a farsa do favor à França num sorteio paralelo ao sorteio principal para favorecer os franceses de forma vergonhosa e, depois, já no palco não estando à altura quando foi feita homenagem a Nelson Mandela, uma das maiores figuras do planeta, Prémio Nobel, cuja morte, ontem, deixou toda a população mundial vazia da sua humanidade, do seu poder de conciliação, de apaziguamento. O mundo estava de luto, mas Blatter preferiu seguir em frente com o espetáculo, não respeitando suficientemente o espírito de Mandela, que deve ser o mesmo do futebol. Lamentável, mesmo para um “Badfella”.O sorteio ficou assim:
Grupo A Grupo
B
Brasil Espanha Croácia Holanda
Camarões Chile
México Austrália
Grupo C Grupo
D
Colômbia Uruguai Grécia Costa Rica
Costa do Marfim Itália
Japão Inglaterra
Grupo E Grupo
F
Suíça Argentina Equador Bósnia Herzegovina
França Nigéria
Honduras Irão
Grupo G Grupo
H
Alemanha BélgicaPortugal Argélia
Gana Rússia
EUA Coreia do Sul
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
HISTORIC FESTIVALS – A HISTÓRIA de 10 ANOS – Parte II – 2005 a 2007
Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelo atraso na publicação da continuação desta história.
Não percam uma coleção de 811 imagens (fotos, logótipos, mapas e desenhos) selecionadas entre mais de 5.000. São três pastas na página “HISTORIC FESTIVALS”, em cima, à direita. É só clicar, primeiro em “Historic Festivals”, e, depois, no nome de cada um dos três eventos, para abrir essa pasta com imagens. Aqui vamos com a 2ª parte, de 2005 a 2007:
- “Não, não é”, respondeu ela, “é um senhor do Porto, da Câmara Municipal”.
Bem, lá falei com o tal senhor da CMP que me disse logo ter estado no Circuito do Estoril no sábado (no domingo, foi substituído pelo seu pai) para ver, e analisar o nosso evento.
Levou logo uma “descasca” minha:
- “Então o senhor vem ao nosso evento e não me deu o prazer de o conhecer”, disse-lhe eu logo.
Meio encavacado, explicou-me:
- “Sabe, é que o Dr. Rui Rio queria muito ver como corria o evento e eu quis manter esta minha missão em sigilo”, respondeu ele. “O Dr. Rui Rio tem vontade, desde que assumiu a Presidência da CMP, de ressuscitar o Circuito da Boavista e procura uma pessoa, uma empresa com experiência para por de pé essa sua ambição. Por isso viemos ver o vosso trabalho, que gostámos”.
Regressado ao Porto, Nuno Botelho – na altura adjunto do que se tornou meu amigo, Paulo Cutileiro, Vereador de Desporto e Educação da CMP – marcou logo uma reunião com Rui Rio, perante a surpresa do Eng. Artur Brás, primeiro “padrinho técnico” do novo Circuito da Boavista (depois da sua morte, meses depois, sucedido pelo Eng. António Abel):
- “O quê, ele aceitou vir ao Porto para tratar disto connosco?”, observou ele, “deve ser louco,…mas ainda bem”.
“Louco”, já que a empreitada era enormemente difícil – ressuscitar 45 anos depois o famoso Circuito da Boavista que havia sido palco de provas desde 1931 e dos GP de Portugal de 1958 e 1960, que eu, ainda garoto tive oportunidade de assistir, por coincidência, pela mão do meu amigo, Justino Gonçalves.
Sempre disse – e escrevi – que o “pai” do novo Circuito da Boavista é Rui Rio, sendo eu apenas um dos dois “padrinhos”, junto com o António Abel. O ex-autarca teve a ideia e viabilizou politicamente a sua iniciativa.
O atual Circuito da Boavista passou a ser desde 2009/2011 um dos mais seguros e melhores circuitos urbanos em todo o mundo e seguramente o melhor dos que foram usados no passado para Grandes Prémios – incluindo Mónaco – com soluções inéditas em todo o mundo. O “seu a seu dono”!
A minha equipa de trabalho teve a tarefa de transformar uma ideia numa realização mercadologicamente interessante, executar os mais variados pormenores de infraestrutura promocional e dotar o Porto de uma marca internacionalmente reconhecida que trouxesse para a região do Porto e para o país os maiores dividendos em forma de retorno mediático e impacto económico – cerca de €6,63 Milhões em 2005 e €32,78 Milhões em 2007 de retorno mediático, ano em que o impacto económico na região foi de €5,33 Milhões (isto apenas do GPHP pois o WTCC desse ano teve valores totais, em 2007 de €51,89 Milhões).
Também era necessário planear atividades paralelas diferentes para atrair públicos com interesses diferentes a fim de otimizarmos os apelos e os potenciais de dois eventos no mesmo país.
Os calendários eram diferentes: Porto em julho, na sua data tradicional dos anos ’50 e ’60, e Estoril em outubro, como nas suas duas edições precedentes.
Ou seja, muito claramente: o nome GP Histórico do Porto beneficiou também do êxito organizativo dos dois primeiros Estoril Historic Festivals a nível internacional, para obter o seu nome, com que ficou de forma vitalícia.
Para nós, estes eventos sempre foram encarados como um instrumento de marketing para promover uma região e o país, sobretudo internacionalmente e serem um trunfo e uma ajuda para todos os agentes do turismo. Por isso, embora preocupados em ter planteis do mais alto nível no panorama internacional de Historic Racing, o mais importante sempre foi, repito, criar atividades para os concorrentes e suas famílias fora dos circuitos em que se realizaram as corridas. Ou seja, atrair toda a família – inclusive crianças – durante um período bem mais amplo que o fim-de-semana de corridas com vários programas de lazer, entretenimento, cultura e até de outros desportos, como golf ou equitação. Só assim foi possível atrair tantos concorrentes e proporcionar às indústrias hoteleiras e de restauração e ao comércio impactos económicos tão consideráveis.
Acima, Vasconcelos Tavares, então Presidente da FPAK, atribui-me, em janeiro de 2006, o Prémio Prestígio. Rui Rio recebeu idêntico troféu nesta Gala da FPAK.
Ou seja, para nós, as corridas – embora fulcrais e a motivação principal – eram tratadas quase como uma desculpa para os pilotos/concorrentes que durante o ano estão muitos fins-de-semana longe da família a competir, pudessem organizar uma viagem familiar a Portugal em que, “por acaso”, também iam correr … ao mesmo tempo que mulheres e filhos tinham outras atividades.
Este foi, para mim, o aspeto mais importante de todos os nossos eventos principais.
Felizmente que atrás dessa ideia “louca” estava Rui Rio e uma equipa portuense completada com os nossos colaboradores “mouros” que fez jus ao desafio de forma exemplar. Claro que houve as inevitáveis pedras nos nossos sapatos, quando se tem a responsabilidade de tratar desde “o papel higiénico, até negociar com CEO de multinacionais”, e, durante o evento, há mais de 500 pessoas envolvidas na organização.
Tudo isto também depois de uma divulgação internacional que além de trazer um excelente retorno mediático também gerou em todo o meio do Historic Racing internacional uma expetativa que exponenciava a nossa responsabilidade.
P. Mello Breyner ampara-me quando eu desabava de emoção ao ver o primeiro carro de competição entrar no Circuito da Boavista, 45 anos depois do GP de Portugal de 1960.
Houve muitas obras de reasfaltamento de parte do percurso de alargamento da parte inicial da Vilarinha. E tudo foi possível graças ao empenho político de Rui Rio. Claro que este traçado não era para “meninos”, mas sim para pilotos de “barba rija”. Um circuito que iria “separar o trigo do joio” em termos de pilotagem. Esse, o encanto e o carater da Boavista, que António Abel manteve, algo essencial para o seu sucesso.
Bem como todas as medidas de segurança passiva.
Os Circuitos da Boavista - as três versões de 1950, de 1952 a 1960, e de 2005.
Ao todo estiveram em pista de 324 carros de 11 categorias, que fizeram 15 corridas. Uma curiosidade: o Lotus 18, de Michael Schryver, que venceu a corrida de F1 Pré-1966, era o mesmo carro com que John Surtees, em 1960, fez a volta mais rápida no GP de Portugal.
Um enorme festival. Algo que jamais se poderia esperar e que só a aliança entre o prestígio do Circuito da Boavista e a nossa experiência tornaram possível. O público nortenho – e não só – aderiu em massa. Um sucesso.
Acima, Roger Lucas, Presidente da HGPCA, entrega-me a Taça de Personalidade do Ano, em dez 2006.
Ao todo seis categorias com 137 carros. Claro que as grandes atrações internacionais foram os F1, os Grupo C e os Ferrari-Maserati, difíceis de reunir no mesmo evento em qualquer parte do mundo.
No entanto, as autoridades de turismo da região não ficaram satisfeitas – apesar de um retorno mediático de €4,4 Milhões – , o que junto com a mudança de orientação de apoio do Turismo de Portugal mais voltada durante o governo socialista para o Algarve, pôs um fim a este evento.
Na página “Historic Festivals” (acima, na página inicial do Blog) podem ver 167 fotos deste evento.
Com um Plano de Marketing e de Comunicação muito baseado no “Buzz Marketing” conseguiram-se resultados de retorno com um ROI-Return on Investment impressionante, como atrás apontados.
Acima, o Eng. António Abel, o grande obreiro das infraestruturas do Circuito da Boavista.
Enorme promoção e variadas atividades fora do circuito
Dentro do nosso estilo acima referido, este evento teve, durante 16
meses, além de outras ações e atividades de menor vulto:
Promoção:
- Jantar de apresentação e lançamento.
- Stand do Circuito da Boavista, em maior número de certames de clássicos em Portugal, Espanha e Inglaterra, que em 2005.
- Tertúlias no Café Majestic, com grandes pilotos nacionais.
- Exposição fotográfica - História do Circuito da Boavista - em todos os Shopping Centers Sonae em Portugal.
- Desfile de moda das fardas das várias equipas de trabalho do evento.
- Seminário da Comissão de Históricos da FIA.
- Exposições de carros clássicos em vários pontos fulcrais no Porto.
Atividades paralelas:
- Jantar de boas vindas a bordo de um barco da Douro Azul, em passeio pelo Douro.
- Excursões para as famílias dos concorrentes pela Zona Histórica do Porto e arredores.
- Feira de Automobília, com vários expositores ingleses e espanhóis.
- Exposições de clássicos e stands de várias empresas, com destaque da Ford que era o Carro Oficial (junto com Jaguar, então marca do seu grupo).
- Moda mar.
- Photo Shoot de carros históricos defronte do edifício da Câmara Municipal do Porto.
- Lançamento do projeto nacional do carro Vinci GT, depois abandonado.
- Comemoração do 45º aniversário do CIAPGPF1-Clube dos Pilotos de Grande Prémio, com a presença de mais de 20 grandes estrelas mundiais e suas mulheres.
- Voltas demonstração de um Red Bill F1 do ano anterior.
- Show musical retro “Beatles”, organizada por Manuel Mello Breyner no Pavilhão Rosa Mota
- Baile retro, com roupa da época.
Foi um evento que ficou na história do automobilismo internacional e sedimentou e engradeceu a marca CIRCUITO DA BOAVISTA. Para sempre.
Também os desfiles de clássicos foram muito superiores aos de 2005, com forte adesão de vários clubes, sendo de destacar o Clube Ferrari.
Os ex-pilotos de F1 (alguns que correrem na sua época na Boavista como Maria Teresa de Filippis, Tony Brooks, Jack Brabham – vencedor em 1960 – e outros) também desfilaram em carros abertos, o sue proporcionou mais uma atração para o público. A não esquecer.
Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelo atraso na publicação da continuação desta história.
Não percam uma coleção de 811 imagens (fotos, logótipos, mapas e desenhos) selecionadas entre mais de 5.000. São três pastas na página “HISTORIC FESTIVALS”, em cima, à direita. É só clicar, primeiro em “Historic Festivals”, e, depois, no nome de cada um dos três eventos, para abrir essa pasta com imagens. Aqui vamos com a 2ª parte, de 2005 a 2007:
O CONVITE PARA UM DESAFIO INEBRIANTE –
RESSUSCITAR O CIRCUITO DA BOAV ISTA
Na manhã de
2ª feira, 27 de outubro 2003 recebi, ainda na minha sala de promotor, no
Circuito do Estoril, um telefonema de um tal Nuno Botelho. Disse logo à minha
secretária “que bom, deve ser o meu amigo dos Açores, de longa data, piloto de
ralis”, que participou com um Citroen DS em várias provas no meu tempo de
piloto nos anos ’60 e ’70. - “Não, não é”, respondeu ela, “é um senhor do Porto, da Câmara Municipal”.
Bem, lá falei com o tal senhor da CMP que me disse logo ter estado no Circuito do Estoril no sábado (no domingo, foi substituído pelo seu pai) para ver, e analisar o nosso evento.
Levou logo uma “descasca” minha:
- “Então o senhor vem ao nosso evento e não me deu o prazer de o conhecer”, disse-lhe eu logo.
Meio encavacado, explicou-me:
- “Sabe, é que o Dr. Rui Rio queria muito ver como corria o evento e eu quis manter esta minha missão em sigilo”, respondeu ele. “O Dr. Rui Rio tem vontade, desde que assumiu a Presidência da CMP, de ressuscitar o Circuito da Boavista e procura uma pessoa, uma empresa com experiência para por de pé essa sua ambição. Por isso viemos ver o vosso trabalho, que gostámos”.
Regressado ao Porto, Nuno Botelho – na altura adjunto do que se tornou meu amigo, Paulo Cutileiro, Vereador de Desporto e Educação da CMP – marcou logo uma reunião com Rui Rio, perante a surpresa do Eng. Artur Brás, primeiro “padrinho técnico” do novo Circuito da Boavista (depois da sua morte, meses depois, sucedido pelo Eng. António Abel):
- “O quê, ele aceitou vir ao Porto para tratar disto connosco?”, observou ele, “deve ser louco,…mas ainda bem”.
“Louco”, já que a empreitada era enormemente difícil – ressuscitar 45 anos depois o famoso Circuito da Boavista que havia sido palco de provas desde 1931 e dos GP de Portugal de 1958 e 1960, que eu, ainda garoto tive oportunidade de assistir, por coincidência, pela mão do meu amigo, Justino Gonçalves.
Testemunho de que a ideia sempre foi
de Rui Rio
Esta é a prova irrefutável de que a ideia de se fazerem corridas no
novo Circuito da Boavista – usando como base o circuito original (de 1950 a
1960) – sempre foi de Rui Rio e não minha, como surgiu nem sei de onde e com
que intuito maquiavélico, de algum "Cardeal Richelieu". Essa foi mais uma das várias ideias peregrinas e desprovidas de
qualquer veracidade que foram circulando a meu respeito.Sempre disse – e escrevi – que o “pai” do novo Circuito da Boavista é Rui Rio, sendo eu apenas um dos dois “padrinhos”, junto com o António Abel. O ex-autarca teve a ideia e viabilizou politicamente a sua iniciativa.
Circuito da Boavista – exemplo e
marca de valor internacional
Aos outros dois – os “padrinhos” – coube as tarefas de por de pé
tamanho desafio: o último construindo a pista, tarefa dificílima em face do
desenvolvimento urbano que uma cidade como o Porto teve em 45 anos. Fê-lo, com a sua equipa, de forma brilhante não se
limitando, repito o que desde 2004 tenho escrito e falado, a fazê-lo na forma e
traçado que nos foram imposta para 2005 pela FPAK, bem como a desenvolvê-lo de
forma exemplar para 2007 e aprimorando as suas condições de segurança passiva
de tal jeito que lhe tem merecido o devido reconhecimento e projeção
internacionais.O atual Circuito da Boavista passou a ser desde 2009/2011 um dos mais seguros e melhores circuitos urbanos em todo o mundo e seguramente o melhor dos que foram usados no passado para Grandes Prémios – incluindo Mónaco – com soluções inéditas em todo o mundo. O “seu a seu dono”!
A minha equipa de trabalho teve a tarefa de transformar uma ideia numa realização mercadologicamente interessante, executar os mais variados pormenores de infraestrutura promocional e dotar o Porto de uma marca internacionalmente reconhecida que trouxesse para a região do Porto e para o país os maiores dividendos em forma de retorno mediático e impacto económico – cerca de €6,63 Milhões em 2005 e €32,78 Milhões em 2007 de retorno mediático, ano em que o impacto económico na região foi de €5,33 Milhões (isto apenas do GPHP pois o WTCC desse ano teve valores totais, em 2007 de €51,89 Milhões).
Frutos dos contatos e
relacionamentos internacionais
Em paralelo ao trabalho de implantação dos dois primeiros Historic
Festivals no Estoril que envolveu o desenvolvimento de muitos contatos
internacionais com génese nas minhas visitas aos COYS Festivals em 1998 e 1999
e se intensivaram a partir de 2002, veio este convite que implicou um aumento
da nossa estrutura organizativa e um planeamento de diversificação de
categorias de carros históricos e clássicos que poderiam correr no Estoril
(pista com homologação para carros mais performantes do que num novo circuito
citadino) e no Circuito da Boavista. Também era necessário planear atividades paralelas diferentes para atrair públicos com interesses diferentes a fim de otimizarmos os apelos e os potenciais de dois eventos no mesmo país.
Os calendários eram diferentes: Porto em julho, na sua data tradicional dos anos ’50 e ’60, e Estoril em outubro, como nas suas duas edições precedentes.
Nome de Grande Prémio Histórico
Por o Circuito da Boavista já ter no passado sediado o GP de Portugal
de Fórmula 1 conseguiu-se, junto da Comissão de Históricos da FIA, então
presidida pelo simpático
colecionador sueco Gunnar Elmgreen, que nos fosse concedido o nome de
Grande Prémio Histórico do Porto, para o que também contribuíram os contatos
feitos em Paris pelo Presidente da FPAK, Luis Pinto de Freitas. Claro que o
Estoril também já sediara o GP de Portugal de F1, até em mais anos. No entanto,
em 2003, julgámos não ser indispensável para o Estoril, nem ainda possível dar
ao evento do Estoril o nome de GP Histórico de Portugal (devido ao
relacionamento ainda precoce com Elmgreen e ao nosso historial ainda recente na
organização de provas internacionais de históricos).Ou seja, muito claramente: o nome GP Histórico do Porto beneficiou também do êxito organizativo dos dois primeiros Estoril Historic Festivals a nível internacional, para obter o seu nome, com que ficou de forma vitalícia.
Estilos de promoção e
organização de eventos deste tipo
Agora, ao fazer este retrospetiva de 10 anos de trabalho de promoção de
eventos históricos de pista, vemos que fomos dos muito poucos em toda a Europa
a encarar a sua promoção internacional de uma forma bem diferente da maioria
dos organizadores ou promotores que apenas se preocupam com as corridas.Para nós, estes eventos sempre foram encarados como um instrumento de marketing para promover uma região e o país, sobretudo internacionalmente e serem um trunfo e uma ajuda para todos os agentes do turismo. Por isso, embora preocupados em ter planteis do mais alto nível no panorama internacional de Historic Racing, o mais importante sempre foi, repito, criar atividades para os concorrentes e suas famílias fora dos circuitos em que se realizaram as corridas. Ou seja, atrair toda a família – inclusive crianças – durante um período bem mais amplo que o fim-de-semana de corridas com vários programas de lazer, entretenimento, cultura e até de outros desportos, como golf ou equitação. Só assim foi possível atrair tantos concorrentes e proporcionar às indústrias hoteleiras e de restauração e ao comércio impactos económicos tão consideráveis.
Acima, Vasconcelos Tavares, então Presidente da FPAK, atribui-me, em janeiro de 2006, o Prémio Prestígio. Rui Rio recebeu idêntico troféu nesta Gala da FPAK.
Ou seja, para nós, as corridas – embora fulcrais e a motivação principal – eram tratadas quase como uma desculpa para os pilotos/concorrentes que durante o ano estão muitos fins-de-semana longe da família a competir, pudessem organizar uma viagem familiar a Portugal em que, “por acaso”, também iam correr … ao mesmo tempo que mulheres e filhos tinham outras atividades.
Este foi, para mim, o aspeto mais importante de todos os nossos eventos principais.
GP HISTÓRICO DO PORTO 2005 – grande
"loucura" e enorme sucesso
Bem dizia o Eng. Brás – aquele homem é louco em ter aceitado vir ao
Porto falar sobre este projeto da ressurreição do Circuito da Boavista. Com
toda a razão, para quem não me conhecia. Para mim, habituado a desafios
semelhantes, como implantar no Brasil os primeiros ralis com regulamentação
FIA; fazer o I Enduro das Praias, em Guaratuba, SP, com mais de 400 motos e
quads; organizar a primeira corrida de camiões na América do Sul; ou organizar
a Maratona de São Paulo, ou ainda planear o Rallye Transmazónia; jamais poderia
perder este desafio. Sobretudo por ter ali estado em ’58 e ’60 nos GPs de
Portugal.Felizmente que atrás dessa ideia “louca” estava Rui Rio e uma equipa portuense completada com os nossos colaboradores “mouros” que fez jus ao desafio de forma exemplar. Claro que houve as inevitáveis pedras nos nossos sapatos, quando se tem a responsabilidade de tratar desde “o papel higiénico, até negociar com CEO de multinacionais”, e, durante o evento, há mais de 500 pessoas envolvidas na organização.
Tudo isto também depois de uma divulgação internacional que além de trazer um excelente retorno mediático também gerou em todo o meio do Historic Racing internacional uma expetativa que exponenciava a nossa responsabilidade.
P. Mello Breyner ampara-me quando eu desabava de emoção ao ver o primeiro carro de competição entrar no Circuito da Boavista, 45 anos depois do GP de Portugal de 1960.
Mantido o carater da Boavista
Comecemos pelo circuito. Enorme e fabuloso trabalho do Eng. António
Abel e da sua equipa. Embora não fosse possível – nem desejável – manter a
longa extensão da reta da Av. da Boavista, passou-se a virar à esquerda bem
antes, para contornar o Parque da Cidade (vide os mapas comparativos dos
circuitos desde 2950 na Página de fotos que se pode aceder através da janela “Historic
Festivals” no topo da pag inicial do Blog, do lado direito) em direção à
Vilarinha na antiga freguesia de Aldoar, para entrar na desafiante descida da
Circunvalação. Houve muitas obras de reasfaltamento de parte do percurso de alargamento da parte inicial da Vilarinha. E tudo foi possível graças ao empenho político de Rui Rio. Claro que este traçado não era para “meninos”, mas sim para pilotos de “barba rija”. Um circuito que iria “separar o trigo do joio” em termos de pilotagem. Esse, o encanto e o carater da Boavista, que António Abel manteve, algo essencial para o seu sucesso.
Bem como todas as medidas de segurança passiva.
Os Circuitos da Boavista - as três versões de 1950, de 1952 a 1960, e de 2005.
Planteis de luxo
De 8 a 10 de julho de 2005, graças ao nosso relacionamento com os
coordenadores das várias categorias e ao reconhecimento dos anteriores eventos
por parte pilotos, consegui reunir sete categorias de carros históricos e
clássicos estrangeiros – Pre War, Fórmula Júnior, Fórmula 1 Pr-1961, Fórmula 1
Pré-1966, GT/Sport 1950-60, Gentleman Drivers GT Endurance, Gentleman Drivers
Sports Challenge – a juntar aos GT do Campeonato de Espanha, e a três
categorias portuguesas, o lendário Troféu Datsun, o Troféu Nacional de
Clássicos de Velocidade e o Campeonato Nacional de Clássicos de Velocidade.Ao todo estiveram em pista de 324 carros de 11 categorias, que fizeram 15 corridas. Uma curiosidade: o Lotus 18, de Michael Schryver, que venceu a corrida de F1 Pré-1966, era o mesmo carro com que John Surtees, em 1960, fez a volta mais rápida no GP de Portugal.
Um enorme festival. Algo que jamais se poderia esperar e que só a aliança entre o prestígio do Circuito da Boavista e a nossa experiência tornaram possível. O público nortenho – e não só – aderiu em massa. Um sucesso.
Acima, Roger Lucas, Presidente da HGPCA, entrega-me a Taça de Personalidade do Ano, em dez 2006.
Atividades paralelas – o “plus”
indispensável
Claro que, como expus atrás, houve muitas atividades “off track”, a
começar pelo Jantar de Boas Vindas a bordo de um dos barcos da Douro Azul, que,
claro, os estrangeiros adoraram. Depois, os hotéis oficiais – Sheraton e Porto
Palácio – foram inexcedíveis em hospitalidade. Além das sugestões de visitas
turísticas ao Porto e arredores. A zona VIP foi exemplarmente montada por Artur
Lemos (com as tendas de António Silvestre) e proporcionou grande conforto aos
convidados. No final do evento, a entrega de prémios, embora mal planeada por
nós, foi um agradável momento de convívio entre os participantes, organizadores
e patrocinadores.
III ESTORIL HISTORIC FESTIVAL PT
2005
De 7 a 9 de outubro realizámos no Circuito do Estoril o III Historic
Festival, com a PT como “title sponsor” e novamente com o mesmo apoio da Junta
de Turismo. Embora com menos participantes do que nos dois anos anteriores
(vide quadro de participantes em 10 anos de Historic Festivals, publicado neste
blog a 24 de novembro), trouxe a Portugal pela primeira vez duas categorias do
maior prestígio internacional – o Grupo C/GTP (carros ex-24 Horas de Le Mans
dos anos 1982 a 1992) e o Shell Ferrari-Maserati Challenge. A completar o programa,
mais a última prova do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1 Históricos; os
Touring, GT & Sports Classics; o disputadíssimo Troféu Datsun e o Challenge
FHM Sagres com os contemporâneos Porsche Boxter; além, claro, de desfiles de
clássicos.Ao todo seis categorias com 137 carros. Claro que as grandes atrações internacionais foram os F1, os Grupo C e os Ferrari-Maserati, difíceis de reunir no mesmo evento em qualquer parte do mundo.
No entanto, as autoridades de turismo da região não ficaram satisfeitas – apesar de um retorno mediático de €4,4 Milhões – , o que junto com a mudança de orientação de apoio do Turismo de Portugal mais voltada durante o governo socialista para o Algarve, pôs um fim a este evento.
Na página “Historic Festivals” (acima, na página inicial do Blog) podem ver 167 fotos deste evento.
GP HISTÓRICO DO PORTO 2007
Com a experiência de 2005, tudo foi melhor em 2007. Inclusive para a CM
do Porto, já que pode rentabilizar os custos das infraestruturas do circuito coma
realização de um segundo evento – o WTCC, por nós proposto a Rui Rio, e por ele
aceite de imediato, na Gala da FPAK em janeiro de 2006.Com um Plano de Marketing e de Comunicação muito baseado no “Buzz Marketing” conseguiram-se resultados de retorno com um ROI-Return on Investment impressionante, como atrás apontados.
Circuito alterado e melhorado
Para podermos ter Fórmula 1 mais recentes (1966 a 1977) – Grand Prix
Masters – foi necessário retirar do traçado o final muito estreito da rua da
Vilarinha, fazendo uma variante (vide mapas) que passava pela Escola e entrando
na Circunvalação mais acima. Foi uma considerável melhoria no traçado,
proporcionando também uma bancada adicional.Acima, o Eng. António Abel, o grande obreiro das infraestruturas do Circuito da Boavista.
Enorme promoção e variadas atividades fora do circuito
Promoção:
- Jantar de apresentação e lançamento.
- Stand do Circuito da Boavista, em maior número de certames de clássicos em Portugal, Espanha e Inglaterra, que em 2005.
- Tertúlias no Café Majestic, com grandes pilotos nacionais.
- Exposição fotográfica - História do Circuito da Boavista - em todos os Shopping Centers Sonae em Portugal.
- Desfile de moda das fardas das várias equipas de trabalho do evento.
- Seminário da Comissão de Históricos da FIA.
- Exposições de carros clássicos em vários pontos fulcrais no Porto.
Atividades paralelas:
- Jantar de boas vindas a bordo de um barco da Douro Azul, em passeio pelo Douro.
- Excursões para as famílias dos concorrentes pela Zona Histórica do Porto e arredores.
- Feira de Automobília, com vários expositores ingleses e espanhóis.
- Exposições de clássicos e stands de várias empresas, com destaque da Ford que era o Carro Oficial (junto com Jaguar, então marca do seu grupo).
- Moda mar.
- Photo Shoot de carros históricos defronte do edifício da Câmara Municipal do Porto.
- Lançamento do projeto nacional do carro Vinci GT, depois abandonado.
- Comemoração do 45º aniversário do CIAPGPF1-Clube dos Pilotos de Grande Prémio, com a presença de mais de 20 grandes estrelas mundiais e suas mulheres.
- Voltas demonstração de um Red Bill F1 do ano anterior.
- Show musical retro “Beatles”, organizada por Manuel Mello Breyner no Pavilhão Rosa Mota
- Baile retro, com roupa da época.
Planteis variados com a elite
mundial
Com 10 categorias internacionais – Pre-War Legends (anos ’20 a ’40); Lurani-Fórmula
Júnior (1950 a ’60); Fórmula 1 Pré-1961; Fórmula 1 Pré-1966; Grand Prix Masters
(1966 a ‘77); HGPCA Sports Cars anos 1950; Sports Racing Masters (1960 a ‘65); World
Sportscar Masters (1969 a ’74); Gentleman Drivers GT (pré ’66) & Sports
(pré ’63); Touring, GT & Sports Classics; e duas nacionais (Lotus Seven
Caterham e Desafio ÚNicO), tivemos 233 carros, número inferior ao de 2005, mas
de qualidade e prestígio muito superiores, e no mesmo número de corridas – 15.Foi um evento que ficou na história do automobilismo internacional e sedimentou e engradeceu a marca CIRCUITO DA BOAVISTA. Para sempre.
Também os desfiles de clássicos foram muito superiores aos de 2005, com forte adesão de vários clubes, sendo de destacar o Clube Ferrari.
Os ex-pilotos de F1 (alguns que correrem na sua época na Boavista como Maria Teresa de Filippis, Tony Brooks, Jack Brabham – vencedor em 1960 – e outros) também desfilaram em carros abertos, o sue proporcionou mais uma atração para o público. A não esquecer.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
PT ESTORIL HISTORIC FESTIVAL 2005
GP HISTÓRICOS DO PORTO 2005 E 2007
UMA SELEÇÃO DE FOTOS DE PERDER O FÔLEGO.
Claro que irei fazer as legendas de todas as fotos e convido-vos para, entretanto, me informarem se falta alguma foto vossa em pista, para eu procurar e incluir numa seleção mais vasta. Todas as categorias que correram nestes eventos estão contempladas nesta seleção.
A grande maioria destas fotos é de autoria de Francisco Romeiras, havendo também, muitas de Kevin Knight, Edgar Alves, Jim Houlgrave, e de alguns outros amigos amadores. Todas as legendas terão o respetivo crédito fotográfico.
GP HISTÓRICOS DO PORTO 2005 E 2007
UMA SELEÇÃO DE FOTOS DE PERDER O FÔLEGO.
Não deu mesmo para terminar o texto da
história com todos os pormenores. Vou tentar para amanhã. Entretanto, aqui fica
uma coleção de 811 imagens (fotos, logótipos, mapas e desenhos) selecionadas
entre mais de 5.000, para ir aguçando o vosso apetite.
São três
pastas na página HISTORIC FESTIVALS, em cima, à direita. É só clicar, primeiro
em Historic Festivals, e, depois, no nome de cada um dos três eventos, para
abrir a pasta das imagens.
Divirtam-se,
e … até amanhã.Claro que irei fazer as legendas de todas as fotos e convido-vos para, entretanto, me informarem se falta alguma foto vossa em pista, para eu procurar e incluir numa seleção mais vasta. Todas as categorias que correram nestes eventos estão contempladas nesta seleção.
A grande maioria destas fotos é de autoria de Francisco Romeiras, havendo também, muitas de Kevin Knight, Edgar Alves, Jim Houlgrave, e de alguns outros amigos amadores. Todas as legendas terão o respetivo crédito fotográfico.
sábado, 30 de novembro de 2013
SELEÇÃO DE FOTOS DO ESTORIL HISTORIC FESTIVAL 2005 E DOS GP HISTÓRICOS DO PORTO DE 2005 E 2007:
O dia de hoje está a terminar e não consegui cumprir a promessa de hoje ter toda a Parte II desta história pronta pois só agora (23.45h) consegui terminar uma mais completa seleção de fotos - mais de 150, em vez das 50 previstas). Por isso, vou adiar para 2ª feira um trabalho mais cuidado e completo pois os meus leitores merecem isso, até para ficaram com uma coleção fotográfica talvez ainda mais completa da que publiquei na época, nos livros oficiais. É que um livro tem limitações de custo que a net não tem...
Circuito do Estoril
Hoje estive no Autódromo do Estoril, e, mais uma vez, estiveram pouco mais de 30 pessoas na bancada A, mais de 80 carros em pista, e umas 300 pessoas no paddock...
Não podemos criticar muito pois estas provas são feitas para os "palhaços" - os pilotos - e o evento é deles.
De qualquer forma viu-se o cuidado que o Tiago Raposo Magalhães e a Fórmula G, da Madalena e do(s) Fernando(s) Gaspar (com 8 FF em pista) têm para complementar o espetáculo na pista com atividades no paddock, entre as quais não faltaram os gelados Santini - os melhores do mundo - e o arroz de enchidos de Artur Lemos "e Co." (hoje com Michel Grasset a ajudar e moer os alhos), certamente também o melhor do mundo, pelo menos do automobilístico.
O Tiago conseguiu de novo atrair um grupo de britânicos para compor uma grelha muito interessante de Super Seven by KIA que amanhã farão uma prova de resistência.
Classic Super Stock amanhã
Pena que a ANPAC no horário que divulgou há 12 dias se tenha esquecido que amanhã - domingo - há uma prova dos Classic Super Stock ... E, esta é uma das categorias em que mais acredito para o futuro dos clássicos em Portugal. À medida dos nossos pilotos e do nosso pobre mercado automóvel de competição.
Claro, desculpem-me, à exceção do "mundo da fantasia" do Campeonato de GTs com os seus impressionantes mas irreais Mercedes AMG, Lamborghini, Ferrari e Aston Martin...
A estória do 240Z de Fernando Soares - ex-Entreposto pilotado pelo Giovanni Salvi
À saída do paddock ainda me deparei com o Fernando Soares, todo orgulhoso - e com razão - do seu segundo Datsun 240Z. O pilotado pelo Giovanni Salvi que, na época insisti para que fosse o piloto escolhido.
Este Z foi comprado por António Dias da Cunha à equipa Oficial da Datsun, em Mónaco, onde havia sido pilotado por Rauno Aaltonen no Rallye de Monte Carlo desse ano de 1972, se a memória não me falha. Entregue aos cuidados mecânicos da oficina do Entreposto comandada por José Mégre foi integrado na equipa de ralis que era comandada por Manuel Gião (pai) e também por mim, embora o Manuel tivesse mais senioridade que eu...
Lá consegui que o Giovanni fosse escolhido para 2º piloto da equipa liderada pelo meu amigo de infância António Carlos de Oliveira, pois achava o Salvi suficientemente rápido para ser uma mais-valia para a equipa Entreposto-Kendall.
No entanto, nas primeiras provas o Salvi não conseguiu andar depressa com este 240Z - o segundo da equipa - e todos me gozavam por ter insistido nesta escolha de piloto.
Só mais tarde, ao desmontar o diferencial do carro, o Zé Mégre descobriu o mistério da lentidão do Giovanni - o autoblocante que o Aaltonen usava tinha uma percentagem de blocagem muito superior à normal (se bem me lembro o Zé me ter falado, algo em torno de 80%), o que seria impensável de controlar por qualquer piloto que não fosse um "finlandês voador".
Trocado o autoblocante por um "mais normal", o Giovanni passou a andar tanto quanto o António Carlos (ou mais, por vezes, sobretudo em especiais mais longas), como eu sempre esperei.
Estava descoberto o mistério deste 240Z. Só poderia ser coisa de finlandês...
Bom resto de fim de semana ... de preferência no Circuito do Estoril.
O dia de hoje está a terminar e não consegui cumprir a promessa de hoje ter toda a Parte II desta história pronta pois só agora (23.45h) consegui terminar uma mais completa seleção de fotos - mais de 150, em vez das 50 previstas). Por isso, vou adiar para 2ª feira um trabalho mais cuidado e completo pois os meus leitores merecem isso, até para ficaram com uma coleção fotográfica talvez ainda mais completa da que publiquei na época, nos livros oficiais. É que um livro tem limitações de custo que a net não tem...
Circuito do Estoril
Hoje estive no Autódromo do Estoril, e, mais uma vez, estiveram pouco mais de 30 pessoas na bancada A, mais de 80 carros em pista, e umas 300 pessoas no paddock...
Não podemos criticar muito pois estas provas são feitas para os "palhaços" - os pilotos - e o evento é deles.
De qualquer forma viu-se o cuidado que o Tiago Raposo Magalhães e a Fórmula G, da Madalena e do(s) Fernando(s) Gaspar (com 8 FF em pista) têm para complementar o espetáculo na pista com atividades no paddock, entre as quais não faltaram os gelados Santini - os melhores do mundo - e o arroz de enchidos de Artur Lemos "e Co." (hoje com Michel Grasset a ajudar e moer os alhos), certamente também o melhor do mundo, pelo menos do automobilístico.
O Tiago conseguiu de novo atrair um grupo de britânicos para compor uma grelha muito interessante de Super Seven by KIA que amanhã farão uma prova de resistência.
Classic Super Stock amanhã
Pena que a ANPAC no horário que divulgou há 12 dias se tenha esquecido que amanhã - domingo - há uma prova dos Classic Super Stock ... E, esta é uma das categorias em que mais acredito para o futuro dos clássicos em Portugal. À medida dos nossos pilotos e do nosso pobre mercado automóvel de competição.
Claro, desculpem-me, à exceção do "mundo da fantasia" do Campeonato de GTs com os seus impressionantes mas irreais Mercedes AMG, Lamborghini, Ferrari e Aston Martin...
A estória do 240Z de Fernando Soares - ex-Entreposto pilotado pelo Giovanni Salvi
À saída do paddock ainda me deparei com o Fernando Soares, todo orgulhoso - e com razão - do seu segundo Datsun 240Z. O pilotado pelo Giovanni Salvi que, na época insisti para que fosse o piloto escolhido.
Este Z foi comprado por António Dias da Cunha à equipa Oficial da Datsun, em Mónaco, onde havia sido pilotado por Rauno Aaltonen no Rallye de Monte Carlo desse ano de 1972, se a memória não me falha. Entregue aos cuidados mecânicos da oficina do Entreposto comandada por José Mégre foi integrado na equipa de ralis que era comandada por Manuel Gião (pai) e também por mim, embora o Manuel tivesse mais senioridade que eu...
Lá consegui que o Giovanni fosse escolhido para 2º piloto da equipa liderada pelo meu amigo de infância António Carlos de Oliveira, pois achava o Salvi suficientemente rápido para ser uma mais-valia para a equipa Entreposto-Kendall.
No entanto, nas primeiras provas o Salvi não conseguiu andar depressa com este 240Z - o segundo da equipa - e todos me gozavam por ter insistido nesta escolha de piloto.
Só mais tarde, ao desmontar o diferencial do carro, o Zé Mégre descobriu o mistério da lentidão do Giovanni - o autoblocante que o Aaltonen usava tinha uma percentagem de blocagem muito superior à normal (se bem me lembro o Zé me ter falado, algo em torno de 80%), o que seria impensável de controlar por qualquer piloto que não fosse um "finlandês voador".
Trocado o autoblocante por um "mais normal", o Giovanni passou a andar tanto quanto o António Carlos (ou mais, por vezes, sobretudo em especiais mais longas), como eu sempre esperei.
Estava descoberto o mistério deste 240Z. Só poderia ser coisa de finlandês...
Bom resto de fim de semana ... de preferência no Circuito do Estoril.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
IMI – “ASSALTO Á MÃO ARMADA”, e
NATAL DAS AUTARQUIAS
Acabo de chegar da Repartição de Finanças do meu município onde paguei o IMI dos imóveis. Acho muito, mesmo muito bem que quem pode deve ajudar neste enorme sacrifício de toda a população, para aliviar o sofrimento económico dos menos privilegiados.
Mas, há limites para tudo!
Mesmo para os privilegiados, como eu e tantos outros. Sim, porque não tenho, não é de minha índole e criação, fingir-me de coitadinho. Isso, são infelizmente muitas centenas de milhar de portugueses que, mesmo com emprego, estão sofrendo e muito com este arroxo económico-financeiro a que estamos sujeitos por loucuras de governos passados. Sem falar, claro, aos que mais sofrem – a classe média envergonhada – que de repente, se vê – executivos, ela e ele, com filhos – na amargura que jamais tinham sentido na pele, pensando que isso era coisa de pobre.
Não, não me estou a queixar. Seria injusto perante os meus compatriotas.
Estou a denunciar o escândalo das avaliações imobiliárias da AT que coloca os imóveis cerca de 20 a 40% acima do seu valor real.
Estamos a viver há já algum tempo uma desvalorização de 6% ao mês na maioria dos imóveis, segundo uma das maiores imobiliárias multinacionais que opera em Portugal.
E, note-se, não estou sequer a pensar em valor comercial atual, numa altura em que o mercado está nume bitola de preços de venda muito abaixo do seu valor pré-crise.
Claro que há muita gente a deixar de poder pagar o IMI.
No fundo, isto é a mesma história de, por exemplo, o IVA da restauração. O seu valor atual – e vamos a ver se não sobe ainda mais, dependendo do resultado do Tribunal Constitucional sobre outras medidas do governo, como este já anunciou em relação a impostos de uma forma geral – tem gerado menos negócio, que resulta em cada vez mais falências, sobretudo nos pequenos negócios, nas PME. Que, por sua vez, provoca despedimentos e consequentemente menos contribuições dos trabalhadores para o bolo do Estado e, por outro lado, maiores encargos deste em subsídios de desemprego.
Não é preciso sequer ser economista para entender isto!...
Não estamos exatamente em Londres...
Que beleza. Que desperdício de dinheiro público quando há tanta gente a passar fome, sim, repito, a passar fome no nosso país.
Não seria melhor usar esse dinheiro para o entregar às Misericórdias, à Caritas, ao Banco Alimentar ou outras instituições sociais de apoio à muita população tão carenciada?
O seu Natal poderia ficar menos enfeitado, mas certamente ficava menos esfomeado, e mais alegre, ou diria mesmo, menos infeliz! Haja bom senso.
Se esse investimento (não interessa o valor, se foi de centenas ou certamente de milhares de euros) certamente não terá, por exemplo, grande retorno em termos de visitas de estrangeiros. Ou seja, em termos de marketing – não tem qualquer ROI – Return on Investment. Antes pelo contrário – esse ROI vai ser socialmente negativo.
Acabo de chegar da Repartição de Finanças do meu município onde paguei o IMI dos imóveis. Acho muito, mesmo muito bem que quem pode deve ajudar neste enorme sacrifício de toda a população, para aliviar o sofrimento económico dos menos privilegiados.
Mas, há limites para tudo!
Mesmo para os privilegiados, como eu e tantos outros. Sim, porque não tenho, não é de minha índole e criação, fingir-me de coitadinho. Isso, são infelizmente muitas centenas de milhar de portugueses que, mesmo com emprego, estão sofrendo e muito com este arroxo económico-financeiro a que estamos sujeitos por loucuras de governos passados. Sem falar, claro, aos que mais sofrem – a classe média envergonhada – que de repente, se vê – executivos, ela e ele, com filhos – na amargura que jamais tinham sentido na pele, pensando que isso era coisa de pobre.
Não, não me estou a queixar. Seria injusto perante os meus compatriotas.
Estou a denunciar o escândalo das avaliações imobiliárias da AT que coloca os imóveis cerca de 20 a 40% acima do seu valor real.
Estamos a viver há já algum tempo uma desvalorização de 6% ao mês na maioria dos imóveis, segundo uma das maiores imobiliárias multinacionais que opera em Portugal.
E, note-se, não estou sequer a pensar em valor comercial atual, numa altura em que o mercado está nume bitola de preços de venda muito abaixo do seu valor pré-crise.
Claro que há muita gente a deixar de poder pagar o IMI.
No fundo, isto é a mesma história de, por exemplo, o IVA da restauração. O seu valor atual – e vamos a ver se não sobe ainda mais, dependendo do resultado do Tribunal Constitucional sobre outras medidas do governo, como este já anunciou em relação a impostos de uma forma geral – tem gerado menos negócio, que resulta em cada vez mais falências, sobretudo nos pequenos negócios, nas PME. Que, por sua vez, provoca despedimentos e consequentemente menos contribuições dos trabalhadores para o bolo do Estado e, por outro lado, maiores encargos deste em subsídios de desemprego.
Não é preciso sequer ser economista para entender isto!...
Luzes de Natal para quê? Para
enfeitar o desespero?
Quando regressava a casa depois de pagar o IMI deparei-me com pessoal
de uma empresa contratada pela autarquia a instalar lindos enfeites luminosos
de Natal em várias rotundas do município.Que beleza. Que desperdício de dinheiro público quando há tanta gente a passar fome, sim, repito, a passar fome no nosso país.
Não seria melhor usar esse dinheiro para o entregar às Misericórdias, à Caritas, ao Banco Alimentar ou outras instituições sociais de apoio à muita população tão carenciada?
O seu Natal poderia ficar menos enfeitado, mas certamente ficava menos esfomeado, e mais alegre, ou diria mesmo, menos infeliz! Haja bom senso.
Se esse investimento (não interessa o valor, se foi de centenas ou certamente de milhares de euros) certamente não terá, por exemplo, grande retorno em termos de visitas de estrangeiros. Ou seja, em termos de marketing – não tem qualquer ROI – Return on Investment. Antes pelo contrário – esse ROI vai ser socialmente negativo.
domingo, 24 de novembro de 2013
HISTORIC FESTIVALS – A História de 10 ANOS –
Parte I
GRANDE APRENDIZAGEM E EVOLUÇÃO.
Junto com as minhas equipas da Talento e da FS Eventos – e, creio, todo o automobilismo português – comemoramos hoje, este fim-de-semana,10 anos de grandes eventos de automobilismo clássico e histórico de competição de pista – Historic Festivals e GP Histórico do Porto.
Este período
da história do automobilismo português e ibérico começou com as verificações
técnicas de 5ª feira – 23 de outubro de 2003 – para o primeiro Estoril Historic
Festival, na realidade o primeiro evento do tipo na Península Ibérica.
Foram 10
anos, pelo menos para mim, de muito trabalho, muita alegria, enormes desilusões
pessoais e, sobretudo de grande experiência e constante aprendizado
profissional e humano. Os enormes de enorme júbilo transformaram-se ultimamente
– devido principalmente à minha tendência para analisar mal as pessoas – em enormes
erros de análise comportamental humano, das pessoas do mundo do Historic Motor
Racing. Por isso, mais do que uma peça histórica, estas linhas são uma análise
do que se passou nestes 10 anos. Claro que necessariamente incompleta, porque
senão seria extensa demais. No entanto conterá factos inéditos para a esmagadora
maioria dos meus leitores e que agora sinto que devo revelar.
No entanto, depois de me ter apaixonado, em 1998 e 1999, pelos COYS Festivals em Silverstone comecei a ligar-me ao mundo dos clássicos com a revista “Automóveis CLÀSSICOS”, lançada em novembro de 2002, 14 anos depois do sucesso de uma publicação para a classe transportadora – “Estrada Fora”.
Como tudo começou – Centenário do A.C.P.Foi
justamente em novembro de 2002 que o meu saudoso grande amigo António Raposo
Magalhães, encarregue de planear as comemorações do Centenário do A.C.P.
para o ano seguinte, me convidou a apresentar ao clube – de que sou sócio desde
1962 – um projeto para a realização de eventos que projetassem nacional e
internacionalmente a efeméride.
Propusemos, em primeiro lugar, uma exposição fotográfica sobre os grandes momentos e feitos do clube nesses 100 anos que esteve patente na sua sede em Lisboa e na Delegação do Porto, além da Sociedade de Geografia na Grande Gala do Centenário.
Graças ao fabuloso acervo fotográfico do ACP, bem gerido pela D. Maria Luiza Valssassina, e a algumas fotos de grandes fotógrafos internacionais, como o meu também saudoso amigo Bernard Cahier, esta exposição foi o pontapé de saída para as comemorações do Centenário. A pesquisa e escolha das fotos empolgou-me de forma inesquecível muito graças ao trabalho de conceção gráfica de grande diretor criativo Arnaldo Escolano.
Por isso pensamos num evento internacional de automóvel. Que só teria sentido, claro, de fosse um grande Historic Festival que mostrasse importantes carros de décadas passadas.
A Direção do ACP da época, Presidida na época por Alberto Romano e António Matos Chaves, e a comissão do Centenário, aprovaram o nosso projeto e proposta, embora, Alberto Romano não acreditasse que pudéssemos realizar o evento com a grandeza que propúnhamos, ainda por cima sem qualquer custo de realização o clube. Mas, Matos Chaves sabia da nossa capacidade e avalisou o projeto.
Assim nasceu o ESTORIL HISTORIC FESTIVAL, com o apoio da Junta de Turismo da Costa do Estoril, presidida por Duarte Guedes, já que o ROI-Return on Investment que propúnhamos – e cumprimos – era um excelente negócio para o turismo.
Contatos, relacionamento e credibilidade internacionais
Para o sucesso deste I Estoril Historic Festival foram cruciais o relacionamento e a credibilidade de que gozávamos a nível internacional e o projeto de marketing elaborado para o evento. Além, claro, da atração para os pilotos/donos de carros clássicos e históricos correrem num circuito como o do Estoril, que já tinha sediado 13 Grandes Prémios do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 desde 1984, todos eles pelo ACP. Além disso, na época, a Costa do Estoril ainda não tinha sido destronada pelo Algarve como o destino de eleição pelos governos socialistas portugueses.
Por isso conseguimos atrair a melhor elite de carros e pilotos das competições históricas mundiais e nacionais.
O programa teve:: corridas de sete categorias; o “revival” do Slalom do Rallye de Portugal, com a participação de Markku Alén e de Anders Kullang; quatro desfiles de marcas, como Renault, Mercedes, Ferrari, e clubes clássicos parceiros; duas exposição de mais de 200 clássicos da Renault e da Mercedes, e de clubes e colecionadores com preciosidades desde a década de 1910 a 1980; uma Feira de Automobília; e a atração no VIP Village e no Paddock de celebridades do automobilismo mundial, como Mrs Bette Hill (mulher de Graham Hill), Tony Brooks, David Piper, Richard Attwood, Mário “Nicha” Araújo Cabral, Jean Ragnotti, Jean-Pierre Jaussaud e Alain Serpaggi.
As bancadas principais do circuito (sobretudo durante o Slalom Michelin do Rallye de Portugal) e os hotéis do Estoril e de Cascais encheram. A media internacional cobriu bem o evento. Tudo somado, o retorno e o impacto económico na região foi 30 vezes superior ao investimento de apoio.
Mais do que tudo isso, esta grande festa do automobilismo clássico lançou a semente em Portugal.
Foram sete corridas de cinco categorias de automóveis (Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, Troféu FIA de Fórmula Júnior, Datsun 1200, duas de Turismos e GTs) e uma de motos clássicas; além de dois desfiles.
II Estoril Historic Festival: repetição do
êxito
Em 2004,
novamente em outubro, mas mais cedo – 8 a 10 – para tentar evitar qualquer
percalço de chuva, promovemos de novo o Estoril Historic Festival com o apoio
da Junta de Turismo, à qual proporcionámos um retorno mediático superior ao do
ano anterior, principalmente no estrangeiro.
Os pontos
altos deste fim-de-semana foram o desfile de Fórmula 1 e GTs pelas ruas de
Lisboa – sobretudo a Av. da Liberdade – do Estádio de Alvalade aos Jerónimos na
quinta-feira; a promoção feita no Estádio Alvalade durante o jogo
Sporting-Leiria, e mais do que tudo a coroação de Rodrigo Galego como Campeão
do Mundo de F1 Históricos; além do já tradicional jantar no Casino do Estoril
com seu magnífico “floor show” a que muitas equipas estrangeiras – mais de 200
pessoas – aderiram.
2005 – Um ano de viragem – na Parte II
desta História - A publicar na 4ª ou 5ª feira próximas.
GRANDE APRENDIZAGEM E EVOLUÇÃO.
Junto com as minhas equipas da Talento e da FS Eventos – e, creio, todo o automobilismo português – comemoramos hoje, este fim-de-semana,10 anos de grandes eventos de automobilismo clássico e histórico de competição de pista – Historic Festivals e GP Histórico do Porto.
H
I S T O R I C F E S T I V A L S
|
|||||||||||
Concorrentes Participantes (carros)
|
|||||||||||
E s t r a
n g e i r o s
|
Portugueses
|
Total
|
|||||||||
F1
|
F Jr
|
GrC
|
InCA
|
Vár
|
Parc
|
CN
|
Vár
|
Parc
|
|||
2003
|
EHF
|
61
|
23
|
92
|
84
|
26
|
110
|
202
|
|||
2004
|
EHF
|
36
|
20
|
32
|
88
|
176
|
71
|
71
|
247
|
||
MHF
|
24
|
21
|
38
|
83
|
166
|
37
|
37
|
203
|
|||
2005
|
EHF
|
18
|
17
|
35
|
70
|
72
|
72
|
142
|
|||
2005
|
GPHP
|
58
|
36
|
96
|
190
|
85
|
49
|
134
|
324
|
||
2007
|
GPHP
|
55
|
19
|
65
|
74
|
94
|
94
|
168
|
|||
2009
|
GPHP
|
22
|
25
|
47
|
89
|
45
|
134
|
181
|
|||
AHF
|
18
|
20
|
190
|
228
|
30
|
30
|
258
|
||||
2010
|
AHF
|
22
|
20
|
233
|
275
|
275
|
|||||
2011
|
GPHP
|
13
|
23
|
68
|
36
|
43
|
20
|
63
|
99
|
||
PC *
|
2
|
2
|
12
|
12
|
14
|
||||||
AHF
|
34
|
38
|
20
|
200
|
292
|
30
|
30
|
322
|
|||
2012
|
ACF
|
16
|
122
|
138
|
8
|
17
|
25
|
163
|
|||
JHF **
|
8
|
5
|
13
|
1
|
1
|
14
|
|||||
2013
|
GPHP
|
120
|
120
|
32
|
75
|
107
|
227
|
||||
ACF
|
8
|
29
|
74
|
111
|
30
|
30
|
141
|
||||
08.11.2013
|
|||||||||||
EHF-Estoril
Historis Festival; GPHP-GP
Histórico do Porto;
|
|||||||||||
AHF-Algarve
Historic Festival; PC -
Portimão Classic;
|
|||||||||||
JHF - Jerez
Historic Festival; ACF - Algarve Classic Festival.
|
|||||||||||
No quadro, a negrito: Eventos promovidos por Talento/FSE.
|
|||||||||||
* Corridas apenas de apoio aos Italian Superstars.
|
|||||||||||
** Corridas de apoio ao Campeonato de Espanha de GT.
|
|||||||||||
FONTES DE INFORMAÇÃO: MCE, ACDME, Circuitos.
|
Respaldo de experiência, mas com mágoas
emocionais.
Apesar de,
em 2002, já ter uma bagagem de 25 anos de organização e promoção de eventos
desportivos – desde ralis nacionais e mundiais a provas de motos (os maiores
enduros da América do Sul e corridas em Interlagos), à Maratona de São Paulo
passando pelo planeamento e organização do Rali Transamazónia, que não se
chegou a realizar por surpreendentes e incalculáveis erros de planeamento e de
marketing da TV Globo – não esperava voltar a promover outras provas de
automobilismo desportivo. No entanto, depois de me ter apaixonado, em 1998 e 1999, pelos COYS Festivals em Silverstone comecei a ligar-me ao mundo dos clássicos com a revista “Automóveis CLÀSSICOS”, lançada em novembro de 2002, 14 anos depois do sucesso de uma publicação para a classe transportadora – “Estrada Fora”.
Propusemos, em primeiro lugar, uma exposição fotográfica sobre os grandes momentos e feitos do clube nesses 100 anos que esteve patente na sua sede em Lisboa e na Delegação do Porto, além da Sociedade de Geografia na Grande Gala do Centenário.
Graças ao fabuloso acervo fotográfico do ACP, bem gerido pela D. Maria Luiza Valssassina, e a algumas fotos de grandes fotógrafos internacionais, como o meu também saudoso amigo Bernard Cahier, esta exposição foi o pontapé de saída para as comemorações do Centenário. A pesquisa e escolha das fotos empolgou-me de forma inesquecível muito graças ao trabalho de conceção gráfica de grande diretor criativo Arnaldo Escolano.
Um evento histórico comemorativo
No entanto,
comemorar o passado do ACP – com enorme relevo no sucesso e importância na
evolução do parque automóvel em Portugal – não poderia ter qualquer sentido sem
se enaltece o seu papel primordial na implantação e na evolução do desporto
automóvel, do qual foi a entidade federativa durante muitos anos. Por isso pensamos num evento internacional de automóvel. Que só teria sentido, claro, de fosse um grande Historic Festival que mostrasse importantes carros de décadas passadas.
A Direção do ACP da época, Presidida na época por Alberto Romano e António Matos Chaves, e a comissão do Centenário, aprovaram o nosso projeto e proposta, embora, Alberto Romano não acreditasse que pudéssemos realizar o evento com a grandeza que propúnhamos, ainda por cima sem qualquer custo de realização o clube. Mas, Matos Chaves sabia da nossa capacidade e avalisou o projeto.
Assim nasceu o ESTORIL HISTORIC FESTIVAL, com o apoio da Junta de Turismo da Costa do Estoril, presidida por Duarte Guedes, já que o ROI-Return on Investment que propúnhamos – e cumprimos – era um excelente negócio para o turismo.
Contatos, relacionamento e credibilidade internacionais
Para o sucesso deste I Estoril Historic Festival foram cruciais o relacionamento e a credibilidade de que gozávamos a nível internacional e o projeto de marketing elaborado para o evento. Além, claro, da atração para os pilotos/donos de carros clássicos e históricos correrem num circuito como o do Estoril, que já tinha sediado 13 Grandes Prémios do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 desde 1984, todos eles pelo ACP. Além disso, na época, a Costa do Estoril ainda não tinha sido destronada pelo Algarve como o destino de eleição pelos governos socialistas portugueses.
Por isso conseguimos atrair a melhor elite de carros e pilotos das competições históricas mundiais e nacionais.
O programa teve:: corridas de sete categorias; o “revival” do Slalom do Rallye de Portugal, com a participação de Markku Alén e de Anders Kullang; quatro desfiles de marcas, como Renault, Mercedes, Ferrari, e clubes clássicos parceiros; duas exposição de mais de 200 clássicos da Renault e da Mercedes, e de clubes e colecionadores com preciosidades desde a década de 1910 a 1980; uma Feira de Automobília; e a atração no VIP Village e no Paddock de celebridades do automobilismo mundial, como Mrs Bette Hill (mulher de Graham Hill), Tony Brooks, David Piper, Richard Attwood, Mário “Nicha” Araújo Cabral, Jean Ragnotti, Jean-Pierre Jaussaud e Alain Serpaggi.
As bancadas principais do circuito (sobretudo durante o Slalom Michelin do Rallye de Portugal) e os hotéis do Estoril e de Cascais encheram. A media internacional cobriu bem o evento. Tudo somado, o retorno e o impacto económico na região foi 30 vezes superior ao investimento de apoio.
Mais do que tudo isso, esta grande festa do automobilismo clássico lançou a semente em Portugal.
Madrid Historic Festival – o primeiro em
Espanha
De 16 a 18
de abril de 2004 promovemos e organizámos junto com o RACE o Madrid Historic
Festival, o primeiro evento histórico de pista em Espanha, com a estreia dos
Fórmula 1 históricos e as motos clássicas da InCA.Foram sete corridas de cinco categorias de automóveis (Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, Troféu FIA de Fórmula Júnior, Datsun 1200, duas de Turismos e GTs) e uma de motos clássicas; além de dois desfiles.
Apesar da
colaboração inicial de Manoel Vidal, diretor do Circuito de Jarama, do RACE,
esta primeira experiência em Espanha mostrou-nos quanto, nove anos mais tarde
José Mourinho está certo quanto à forma como os nossos vizinhos espanhóis nos
olham. Talvez sejam ainda resquícios de Aljubarrota …
Infelizmente
com pouca divulgação – Manoel Vidal recusou-se a fazer qualquer tipo de
promoção nos media madrilenos – a adesão dos espetadores foi diminuta. Talvez a
Es+panha e Madrid não estivessem ainda preparadas para receber um Historic
Festival e Madrid não tenha sido a escolha certa para dar esse primeiro passo.
O programa
incluiu 13 corridas de sete categorias de carros (Fórmula 1 Históricos; Troféu
Lurani de Fórmula Júnior; Campeonatos da Europa FIA de TC e de GTC; Gentleman
Drivers; Touring, GT & Sports Classics; e Datsun 1200) e uma de Motos (FIM
World Classic Series – InCA, em estreia em Portugal); dois desfiles de carros
clássicos e uma Feira de Automobília..
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