Ee blog terá, pelo menos duas vezes por semana, as minhas opiniões e comentários sobre desporto – sobretudo automobilismo – e sobre a vida nacional (portuguesa e brasileira) e internacional, com a experiência de 52 anos de jornalismo, 36 anos de promotor e 10 de piloto. Além de textos de convidados, e comentários de leitores.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

HISTORIC FESTIVALS – A HISTÓRIA  de 10 ANOS – Parte II – 2005 a 2007
Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelo atraso na publicação da continuação desta história.
Não percam uma coleção de 811 imagens (fotos, logótipos, mapas e desenhos) selecionadas entre mais de 5.000.  São três pastas na página “HISTORIC FESTIVALS”, em cima, à direita. É só clicar, primeiro em “Historic Festivals”, e, depois, no nome de cada um dos três eventos, para abrir essa pasta com imagens. Aqui vamos com a 2ª parte, de 2005 a 2007:


O CONVITE PARA UM DESAFIO INEBRIANTE – RESSUSCITAR O CIRCUITO DA BOAV ISTA
Na manhã de 2ª feira, 27 de outubro 2003 recebi, ainda na minha sala de promotor, no Circuito do Estoril, um telefonema de um tal Nuno Botelho. Disse logo à minha secretária “que bom, deve ser o meu amigo dos Açores, de longa data, piloto de ralis”, que participou com um Citroen DS em várias provas no meu tempo de piloto nos anos ’60 e ’70.
- “Não, não é”, respondeu ela, “é um senhor do Porto, da Câmara Municipal”.
Bem, lá falei com o tal senhor da CMP que me disse logo ter estado no Circuito do Estoril no sábado (no domingo, foi substituído pelo seu pai) para ver, e analisar o nosso evento.
Levou logo uma “descasca” minha:
- “Então o senhor vem ao nosso evento e não me deu o prazer de o conhecer”, disse-lhe eu logo.
Meio encavacado, explicou-me:
- “Sabe, é que o Dr. Rui Rio queria muito ver como corria o evento e eu quis manter esta minha missão em sigilo”, respondeu ele. “O Dr. Rui Rio tem vontade, desde que assumiu a Presidência da CMP, de ressuscitar o Circuito da Boavista e procura uma pessoa, uma empresa com experiência para por de pé essa sua ambição. Por isso viemos ver o vosso trabalho, que gostámos”.
Regressado ao Porto, Nuno Botelho – na altura adjunto do que se tornou meu amigo, Paulo Cutileiro, Vereador de Desporto e Educação da CMP – marcou logo uma reunião com Rui Rio, perante a surpresa do Eng. Artur Brás, primeiro “padrinho técnico” do novo Circuito da Boavista (depois da sua morte, meses depois, sucedido pelo Eng. António Abel):
- “O quê, ele aceitou vir ao Porto para tratar disto connosco?”, observou ele, “deve ser louco,…mas ainda bem”.
“Louco”, já que a empreitada era enormemente difícil – ressuscitar 45 anos depois o famoso Circuito da Boavista que havia sido palco de provas desde 1931 e dos GP de Portugal de 1958 e 1960, que eu, ainda garoto tive oportunidade de assistir, por coincidência, pela mão do meu amigo, Justino Gonçalves.

Testemunho de que a ideia sempre foi de Rui Rio
Esta é a prova irrefutável de que a ideia de se fazerem corridas no novo Circuito da Boavista – usando como base o circuito original (de 1950 a 1960) – sempre foi de Rui Rio e não minha, como surgiu nem sei de onde e com que intuito maquiavélico, de algum "Cardeal Richelieu". Essa foi mais uma das várias ideias peregrinas e desprovidas de qualquer veracidade que foram circulando a meu respeito.
Sempre disse – e escrevi – que o “pai” do novo Circuito da Boavista é Rui Rio, sendo eu apenas um dos dois “padrinhos”, junto com o António Abel. O ex-autarca teve a ideia e viabilizou politicamente a sua iniciativa.

Circuito da Boavista – exemplo e marca de valor internacional
Aos outros dois – os “padrinhos” – coube as tarefas de por de pé tamanho desafio: o último construindo a pista, tarefa dificílima em face do desenvolvimento urbano que uma cidade como o Porto teve em 45 anos. Fê-lo, com a sua equipa, de forma brilhante não se limitando, repito o que desde 2004 tenho escrito e falado, a fazê-lo na forma e traçado que nos foram imposta para 2005 pela FPAK, bem como a desenvolvê-lo de forma exemplar para 2007 e aprimorando as suas condições de segurança passiva de tal jeito que lhe tem merecido o devido reconhecimento e projeção internacionais.
O atual Circuito da Boavista passou a ser desde 2009/2011 um dos mais seguros e melhores circuitos urbanos em todo o mundo e seguramente o melhor dos que foram usados no passado para Grandes Prémios – incluindo Mónaco – com soluções inéditas em todo o mundo. O “seu a seu dono”!
A minha equipa de trabalho teve a tarefa de transformar uma ideia numa realização mercadologicamente interessante, executar os mais variados pormenores de infraestrutura promocional e dotar o Porto de uma marca internacionalmente reconhecida que trouxesse para a região do Porto e para o país os maiores dividendos em forma de retorno mediático e impacto económico – cerca de €6,63 Milhões em 2005 e €32,78 Milhões em 2007 de retorno mediático, ano em que o impacto económico na região foi de €5,33 Milhões (isto apenas do GPHP pois o WTCC desse ano teve valores totais, em 2007 de €51,89 Milhões).

Frutos dos contatos e relacionamentos internacionais
Em paralelo ao trabalho de implantação dos dois primeiros Historic Festivals no Estoril que envolveu o desenvolvimento de muitos contatos internacionais com génese nas minhas visitas aos COYS Festivals em 1998 e 1999 e se intensivaram a partir de 2002, veio este convite que implicou um aumento da nossa estrutura organizativa e um planeamento de diversificação de categorias de carros históricos e clássicos que poderiam correr no Estoril (pista com homologação para carros mais performantes do que num novo circuito citadino) e no Circuito da Boavista.
Também era necessário planear atividades paralelas diferentes para atrair públicos com interesses diferentes a fim de otimizarmos os apelos e os potenciais de dois eventos no mesmo país.
Os calendários eram diferentes: Porto em julho, na sua data tradicional dos anos ’50 e ’60, e Estoril em outubro, como nas suas duas edições precedentes.

Nome de Grande Prémio Histórico
Por o Circuito da Boavista já ter no passado sediado o GP de Portugal de Fórmula 1 conseguiu-se, junto da Comissão de Históricos da FIA, então presidida pelo simpático colecionador sueco Gunnar Elmgreen, que nos fosse concedido o nome de Grande Prémio Histórico do Porto, para o que também contribuíram os contatos feitos em Paris pelo Presidente da FPAK, Luis Pinto de Freitas. Claro que o Estoril também já sediara o GP de Portugal de F1, até em mais anos. No entanto, em 2003, julgámos não ser indispensável para o Estoril, nem ainda possível dar ao evento do Estoril o nome de GP Histórico de Portugal (devido ao relacionamento ainda precoce com Elmgreen e ao nosso historial ainda recente na organização de provas internacionais de históricos).
Ou seja, muito claramente: o nome GP Histórico do Porto beneficiou também do êxito organizativo dos dois primeiros Estoril Historic Festivals a nível internacional, para obter o seu nome, com que ficou de forma vitalícia.

Estilos de promoção e organização de eventos deste tipo
Agora, ao fazer este retrospetiva de 10 anos de trabalho de promoção de eventos históricos de pista, vemos que fomos dos muito poucos em toda a Europa a encarar a sua promoção internacional de uma forma bem diferente da maioria dos organizadores ou promotores que apenas se preocupam com as corridas.
Para nós, estes eventos sempre foram encarados como um instrumento de marketing para promover uma região e o país, sobretudo internacionalmente e serem um trunfo e uma ajuda para todos os agentes do turismo. Por isso, embora preocupados em ter planteis do mais alto nível no panorama internacional de Historic Racing, o mais importante sempre foi, repito, criar atividades para os concorrentes e suas famílias fora dos circuitos em que se realizaram as corridas. Ou seja, atrair toda a família – inclusive crianças – durante um período bem mais amplo que o fim-de-semana de corridas com vários programas de lazer, entretenimento, cultura e até de outros desportos, como golf ou equitação. Só assim foi possível atrair tantos concorrentes e proporcionar às indústrias hoteleiras e de restauração e ao comércio impactos económicos tão consideráveis.
Acima, Vasconcelos Tavares, então Presidente da FPAK, atribui-me, em janeiro de 2006, o Prémio Prestígio. Rui Rio recebeu idêntico troféu nesta Gala da FPAK.

Ou seja, para nós, as corridas – embora fulcrais e a motivação principal – eram tratadas quase como uma desculpa para os pilotos/concorrentes que durante o ano estão muitos fins-de-semana longe da família a competir, pudessem organizar uma viagem familiar a Portugal em que, “por acaso”, também iam correr … ao mesmo tempo que mulheres e filhos tinham outras atividades.
Este foi, para mim, o aspeto mais importante de todos os nossos eventos principais.

GP HISTÓRICO DO PORTO 2005 – grande "loucura" e enorme sucesso
Bem dizia o Eng. Brás – aquele homem é louco em ter aceitado vir ao Porto falar sobre este projeto da ressurreição do Circuito da Boavista. Com toda a razão, para quem não me conhecia. Para mim, habituado a desafios semelhantes, como implantar no Brasil os primeiros ralis com regulamentação FIA; fazer o I Enduro das Praias, em Guaratuba, SP, com mais de 400 motos e quads; organizar a primeira corrida de camiões na América do Sul; ou organizar a Maratona de São Paulo, ou ainda planear o Rallye Transmazónia; jamais poderia perder este desafio. Sobretudo por ter ali estado em ’58 e ’60 nos GPs de Portugal.
Felizmente que atrás dessa ideia “louca” estava Rui Rio e uma equipa portuense completada com os nossos colaboradores “mouros” que fez jus ao desafio de forma exemplar. Claro que houve as inevitáveis pedras nos nossos sapatos, quando se tem a responsabilidade de tratar desde “o papel higiénico, até negociar com CEO de multinacionais”, e, durante o evento, há mais de 500 pessoas envolvidas na organização.
Tudo isto também depois de uma divulgação internacional que além de trazer um excelente retorno mediático também gerou em todo o meio do Historic Racing internacional uma expetativa que exponenciava a nossa responsabilidade.
P. Mello Breyner ampara-me quando eu desabava de emoção ao ver o primeiro carro de competição entrar no Circuito da Boavista, 45 anos depois do GP de Portugal de 1960.

Mantido o carater da Boavista
Comecemos pelo circuito. Enorme e fabuloso trabalho do Eng. António Abel e da sua equipa. Embora não fosse possível – nem desejável – manter a longa extensão da reta da Av. da Boavista, passou-se a virar à esquerda bem antes, para contornar o Parque da Cidade (vide os mapas comparativos dos circuitos desde 2950 na Página de fotos que se pode aceder através da janela “Historic Festivals” no topo da pag inicial do Blog, do lado direito) em direção à Vilarinha na antiga freguesia de Aldoar, para entrar na desafiante descida da Circunvalação.
Houve muitas obras de reasfaltamento de parte do percurso de alargamento da parte inicial da Vilarinha. E tudo foi possível graças ao empenho político de Rui Rio. Claro que este traçado não era para “meninos”, mas sim para pilotos de “barba rija”. Um circuito que iria “separar o trigo do joio” em termos de pilotagem. Esse, o encanto e o carater da Boavista, que António Abel manteve, algo essencial para o seu sucesso.
Bem como todas as medidas de segurança passiva.
Os Circuitos da Boavista - as três versões de 1950, de 1952 a 1960, e de 2005.

Planteis de luxo
De 8 a 10 de julho de 2005, graças ao nosso relacionamento com os coordenadores das várias categorias e ao reconhecimento dos anteriores eventos por parte pilotos, consegui reunir sete categorias de carros históricos e clássicos estrangeiros – Pre War, Fórmula Júnior, Fórmula 1 Pr-1961, Fórmula 1 Pré-1966, GT/Sport 1950-60, Gentleman Drivers GT Endurance, Gentleman Drivers Sports Challenge – a juntar aos GT do Campeonato de Espanha, e a três categorias portuguesas, o lendário Troféu Datsun, o Troféu Nacional de Clássicos de Velocidade e o Campeonato Nacional de Clássicos de Velocidade.
Ao todo estiveram em pista de 324 carros de 11 categorias, que fizeram 15 corridas. Uma curiosidade: o Lotus 18, de Michael Schryver, que venceu a corrida de F1 Pré-1966, era o mesmo carro com que John Surtees, em 1960, fez a volta mais rápida no GP de Portugal.
Um enorme festival. Algo que jamais se poderia esperar e que só a aliança entre o prestígio do Circuito da Boavista e a nossa experiência tornaram possível. O público nortenho – e não só – aderiu em massa. Um sucesso.
Acima, Roger Lucas, Presidente da HGPCA, entrega-me a Taça de Personalidade do Ano, em dez 2006.
 
Atividades paralelas – o “plus” indispensável
Claro que, como expus atrás, houve muitas atividades “off track”, a começar pelo Jantar de Boas Vindas a bordo de um dos barcos da Douro Azul, que, claro, os estrangeiros adoraram. Depois, os hotéis oficiais – Sheraton e Porto Palácio – foram inexcedíveis em hospitalidade. Além das sugestões de visitas turísticas ao Porto e arredores. A zona VIP foi exemplarmente montada por Artur Lemos (com as tendas de António Silvestre) e proporcionou grande conforto aos convidados. No final do evento, a entrega de prémios, embora mal planeada por nós, foi um agradável momento de convívio entre os participantes, organizadores e patrocinadores.

III ESTORIL HISTORIC FESTIVAL PT 2005
De 7 a 9 de outubro realizámos no Circuito do Estoril o III Historic Festival, com a PT como “title sponsor” e novamente com o mesmo apoio da Junta de Turismo. Embora com menos participantes do que nos dois anos anteriores (vide quadro de participantes em 10 anos de Historic Festivals, publicado neste blog a 24 de novembro), trouxe a Portugal pela primeira vez duas categorias do maior prestígio internacional – o Grupo C/GTP (carros ex-24 Horas de Le Mans dos anos 1982 a 1992) e o Shell Ferrari-Maserati Challenge. A completar o programa, mais a última prova do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1 Históricos; os Touring, GT & Sports Classics; o disputadíssimo Troféu Datsun e o Challenge FHM Sagres com os contemporâneos Porsche Boxter; além, claro, de desfiles de clássicos.
Ao todo seis categorias com 137 carros. Claro que as grandes atrações internacionais foram os F1, os Grupo C e os Ferrari-Maserati, difíceis de reunir no mesmo evento em qualquer parte do mundo.
No entanto, as autoridades de turismo da região não ficaram satisfeitas – apesar de um retorno mediático de €4,4 Milhões – , o que junto com a mudança de orientação de apoio do Turismo de Portugal mais voltada durante o governo socialista para o Algarve, pôs um fim a este evento.
Na página “Historic Festivals” (acima, na página inicial do Blog) podem ver 167 fotos deste evento.

GP HISTÓRICO DO PORTO 2007
Com a experiência de 2005, tudo foi melhor em 2007. Inclusive para a CM do Porto, já que pode rentabilizar os custos das infraestruturas do circuito coma realização de um segundo evento – o WTCC, por nós proposto a Rui Rio, e por ele aceite de imediato, na Gala da FPAK em janeiro de 2006.
Com um Plano de Marketing e de Comunicação muito baseado no “Buzz Marketing” conseguiram-se resultados de retorno com um ROI-Return on Investment impressionante, como atrás apontados.

Circuito alterado e melhorado
Para podermos ter Fórmula 1 mais recentes (1966 a 1977) – Grand Prix Masters – foi necessário retirar do traçado o final muito estreito da rua da Vilarinha, fazendo uma variante (vide mapas) que passava pela Escola e entrando na Circunvalação mais acima. Foi uma considerável melhoria no traçado, proporcionando também uma bancada adicional.
Acima, o Eng. António Abel, o grande obreiro das infraestruturas do Circuito da Boavista.

Enorme promoção e variadas atividades fora do circuito
Dentro do nosso estilo acima referido, este evento teve, durante 16 meses, além de outras ações e atividades de menor vulto:
Promoção:
- Jantar de apresentação e lançamento.
- Stand do Circuito da Boavista, em maior número de certames de clássicos em Portugal, Espanha e Inglaterra, que em 2005.
- Tertúlias no Café Majestic, com grandes pilotos nacionais.
- Exposição fotográfica - História do Circuito da Boavista - em todos os Shopping Centers Sonae em Portugal.
- Desfile de moda das fardas das várias equipas de trabalho do evento.
- Seminário da Comissão de Históricos da FIA.
- Exposições de carros clássicos em vários pontos fulcrais no Porto.
Atividades paralelas:
- Jantar de boas vindas a bordo de um barco da Douro Azul, em passeio pelo Douro.
- Excursões para as famílias dos concorrentes pela Zona Histórica do Porto e arredores.
- Feira de Automobília, com vários expositores ingleses e espanhóis.
- Exposições de clássicos e stands de várias empresas, com destaque da Ford que era o Carro Oficial (junto com Jaguar, então marca do seu grupo).
- Moda mar.
- Photo Shoot de carros históricos defronte do edifício da Câmara Municipal do Porto.
- Lançamento do projeto nacional do carro Vinci GT, depois abandonado.  
- Comemoração do 45º aniversário do CIAPGPF1-Clube dos Pilotos de Grande Prémio, com a presença de mais de 20 grandes estrelas mundiais e suas mulheres.
- Voltas demonstração de um Red Bill F1 do ano anterior.
- Show musical retro “Beatles”, organizada por Manuel Mello Breyner no Pavilhão Rosa Mota
- Baile retro, com roupa da época.

Planteis variados com a elite mundial
Com 10 categorias internacionais – Pre-War Legends (anos ’20 a ’40); Lurani-Fórmula Júnior (1950 a ’60); Fórmula 1 Pré-1961; Fórmula 1 Pré-1966; Grand Prix Masters (1966 a ‘77); HGPCA Sports Cars anos 1950; Sports Racing Masters (1960 a ‘65); World Sportscar Masters (1969 a ’74); Gentleman Drivers GT (pré ’66) & Sports (pré ’63); Touring, GT & Sports Classics; e duas nacionais (Lotus Seven Caterham e Desafio ÚNicO), tivemos 233 carros, número inferior ao de 2005, mas de qualidade e prestígio muito superiores, e no mesmo número de corridas – 15.
Foi um evento que ficou na história do automobilismo internacional e sedimentou e engradeceu a marca CIRCUITO DA BOAVISTA. Para sempre.
Também os desfiles de clássicos foram muito superiores aos de 2005, com forte adesão de vários clubes, sendo de destacar o Clube Ferrari.
Os ex-pilotos de F1 (alguns que correrem na sua época na Boavista como Maria Teresa de Filippis, Tony Brooks, Jack Brabham – vencedor em 1960 – e outros) também desfilaram em carros abertos, o sue proporcionou mais uma atração para o público. A não esquecer.

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