Volto a este meu blog depois de três anos e meio. Impunha-se, pois a estória que tenho para vos contar merece. Pelo inusitado mesmo para quem está já habituado às “excentricidades” das novas tecnologias e procura manter-se minimamente atualizado. Mas, não o suficiente…
O gigantesco mundo paulistano
Era uma vez um jornalista, ex-piloto, que parece não ter aprendido com os mais de 15 anos de vida na grandiosa metrópole que é São Paulo. Enorme em tamanho, em cultura, em vida, em profissionalismo. Mas, “Sampa” também era, e continua a ser, consoante o Governo do Estado de S. Paulo, responsável pela segurança pública, um paraíso para os ladrões de automóveis. Embora sem os níveis de bandidagem do Rio de Janeiro, claro.
Claro que o mercado automóvel de São Paulo – o maior da América Latina – proporciona campo de fértil escolha. No entanto, das duas vezes que fui assaltado à mão armada dentro de um carro, não me deixaram apeado. Quem sabe se, felizmente, esses dois carros não eram apetecíveis…
São Paulo é outro mundo. Por isso tanto estranhei quando regressei para Cascais, há três décadas. Até podia deixar o carro na rua… Por vezes até o achava de manhã, aberto… E jamais fiquei apeado... fiquei, isso sim, mal habituado…
Nova realidade cascaense?
Até à semana passada, quando o meu BMW cabrio sumiu à porta de casa.
Com uma PSP cada vez com menor capacidade económica na esmagadora maioria dos concelhos (recursos logísticos) a sua resposta a problemas destes não pode, claro, ser de acordo com as necessidades individuais.
No meu caso, felizmente que se tratava de um BMW recente, equipado de série como todos os demais desde 2014, do sistema Teleservices, o que permite, bem como os carros com equipamento de navegação, ao departamento de segurança para clientes na BMW AG, em Munich, rastreá-los via satélite em casos de roubo ou de segurança pública efetivamente comprovados oficialmente pela polícia local.
E, assim, o crédulo jornalista, confiante na segurança no seu ambiente urbano cascaense – apesar dos recentes casos de tentativas de furto de automóveis nas redondezas – passou a ser testemunha da utilidade deste Teleservices BMW e da eficiência das autoridades policiais.
Tecnologia vence ladroagem
Dois dias depois de eu ter alertado o concessionário da região com comprovativo da PSP, os serviços da marca alemã contataram as autoridades portuguesas informando que o cabrio se encontrava estacionado numa determinada rua de um tal bairro central de Cascais.
Há uns anos isto “não lembrava o careca”… Mesmo hoje, na era dos GPS, custa a crer. Principalmente com um sistema instalado em todos os carros de uma marca, de série, sem ser um específico aparelho rastreador, dos que vemos nos filmes policiais. Além da BMW poucas outras marcas – Porsche é uma delas – proporcionam aos proprietários dos seus carros de série serviço idêntico de alerta, sem ser necessário ter instalado um telemóvel. Significativo, no entanto (pelo que isso representa sob o aspeto negativo social e de segurança), que o mercado português seja um dos muito poucos em que este equipamento é de série.
Voltando a Cascais, informada, a PSP local enviou agentes para o local e retiveram o meu cabrio, que foi depois rebocado para outra esquadra com área coberta, a fim de ser feita a indispensável peritagem das impressões digitais e/ou dados biométricas dos meliantes.
Igualmente surpreendente para mim, foi a rapidez de todo o processo: a informação da BMW AG foi dada, segundo fui informado, na sexta-feira seguinte, no final da manhã – apenas dois dias depois –, e na segunda-feira de manhã o carro estava à minha disposição. Ao contrário do que já aconteceu com outros proprietários de veículos roubados, de acordo com o que já todos vimos na TV, o cabrio foi-me entregue sem demoras na esquadra da PSP da Parede.
Este episódio fica também marcado pela forma como os vários agentes da PSP mostraram empatia com o cidadão que foi alvo de uma realidade que eles estão impossibilitados de estancar na totalidade por falta de recursos. Seria excelente que o comportamento dos agentes das várias autoridades tivesse sempre esta forma afável e compreensiva, deixando para trás o complexo de “ótoridade”.
O gigantesco mundo paulistano
Era uma vez um jornalista, ex-piloto, que parece não ter aprendido com os mais de 15 anos de vida na grandiosa metrópole que é São Paulo. Enorme em tamanho, em cultura, em vida, em profissionalismo. Mas, “Sampa” também era, e continua a ser, consoante o Governo do Estado de S. Paulo, responsável pela segurança pública, um paraíso para os ladrões de automóveis. Embora sem os níveis de bandidagem do Rio de Janeiro, claro.
Claro que o mercado automóvel de São Paulo – o maior da América Latina – proporciona campo de fértil escolha. No entanto, das duas vezes que fui assaltado à mão armada dentro de um carro, não me deixaram apeado. Quem sabe se, felizmente, esses dois carros não eram apetecíveis…
São Paulo é outro mundo. Por isso tanto estranhei quando regressei para Cascais, há três décadas. Até podia deixar o carro na rua… Por vezes até o achava de manhã, aberto… E jamais fiquei apeado... fiquei, isso sim, mal habituado…
Nova realidade cascaense?
Até à semana passada, quando o meu BMW cabrio sumiu à porta de casa.
Com uma PSP cada vez com menor capacidade económica na esmagadora maioria dos concelhos (recursos logísticos) a sua resposta a problemas destes não pode, claro, ser de acordo com as necessidades individuais.
No meu caso, felizmente que se tratava de um BMW recente, equipado de série como todos os demais desde 2014, do sistema Teleservices, o que permite, bem como os carros com equipamento de navegação, ao departamento de segurança para clientes na BMW AG, em Munich, rastreá-los via satélite em casos de roubo ou de segurança pública efetivamente comprovados oficialmente pela polícia local.
E, assim, o crédulo jornalista, confiante na segurança no seu ambiente urbano cascaense – apesar dos recentes casos de tentativas de furto de automóveis nas redondezas – passou a ser testemunha da utilidade deste Teleservices BMW e da eficiência das autoridades policiais.
Tecnologia vence ladroagem
Dois dias depois de eu ter alertado o concessionário da região com comprovativo da PSP, os serviços da marca alemã contataram as autoridades portuguesas informando que o cabrio se encontrava estacionado numa determinada rua de um tal bairro central de Cascais.
Há uns anos isto “não lembrava o careca”… Mesmo hoje, na era dos GPS, custa a crer. Principalmente com um sistema instalado em todos os carros de uma marca, de série, sem ser um específico aparelho rastreador, dos que vemos nos filmes policiais. Além da BMW poucas outras marcas – Porsche é uma delas – proporcionam aos proprietários dos seus carros de série serviço idêntico de alerta, sem ser necessário ter instalado um telemóvel. Significativo, no entanto (pelo que isso representa sob o aspeto negativo social e de segurança), que o mercado português seja um dos muito poucos em que este equipamento é de série.
Voltando a Cascais, informada, a PSP local enviou agentes para o local e retiveram o meu cabrio, que foi depois rebocado para outra esquadra com área coberta, a fim de ser feita a indispensável peritagem das impressões digitais e/ou dados biométricas dos meliantes.
Igualmente surpreendente para mim, foi a rapidez de todo o processo: a informação da BMW AG foi dada, segundo fui informado, na sexta-feira seguinte, no final da manhã – apenas dois dias depois –, e na segunda-feira de manhã o carro estava à minha disposição. Ao contrário do que já aconteceu com outros proprietários de veículos roubados, de acordo com o que já todos vimos na TV, o cabrio foi-me entregue sem demoras na esquadra da PSP da Parede.
Este episódio fica também marcado pela forma como os vários agentes da PSP mostraram empatia com o cidadão que foi alvo de uma realidade que eles estão impossibilitados de estancar na totalidade por falta de recursos. Seria excelente que o comportamento dos agentes das várias autoridades tivesse sempre esta forma afável e compreensiva, deixando para trás o complexo de “ótoridade”.